5 CONSIDERAÇÕES FINAIS


Concluída a etapa de análise dos dados da pesquisa, buscamos pensar acerca dos sentidos de tudo aquilo que norteou a investigação durante um período de dois semestres, e direcionou a vida acadêmica. Concluir a graduação e a pesquisa não dará possibilidades de encerrar todos os trabalhos de investigação, reflexão, pensamento e aprendizado, mas somente a primeira etapa, para que possamos desempenhar um papel cada vez mais significativo na atuação docente e discente – somos eternos alunos.
Esta pesquisa se propôs a investigar se os alunos do terceiro ano do Ensino Médio de duas escolas públicas do oeste de Santa Catarina consideram que as aulas e os conteúdos de geografia auxiliam na formação cidadã, e seu entendimento acerca do termo “cidadania”. Com o intuito de desvelar o problema, mas distante de apontar uma solução, apontar-se-á uma possível análise, reflexão e interpretação dos questionamentos, com base no referencial teórico e na pesquisa realizada, amparada no conhecimento produzido ao longo do processo.
A pesquisa realizada permitiu a construção de vários indicadores que nos conduzem para o já comentado “entendimento legalista”. Há um destaque para o entendimento dos direitos e deveres, bem como de um comportamento amigável no âmbito do coletivo. Nesse sentido, as posturas e atitudes ambientais também se destacam. Outra dimensão importante destacada pelos participantes da pesquisa merece atenção: os alunos expressam que a Geografia é que permite suscitar a aprendizagem crítica dos conteúdos relacionados ao mundo. É com Geografia que os alunos contam para essa vivência crítica.
Notamos que os alunos, em geral, pensam as obrigações como papel do outro. Dificilmente eles se colocam como protagonistas da realidade, como sujeitos autônomos, com capacidade para organização e mobilização. Na maioria das ocasiões, deixam para o outro a responsabilidade pelas transformações, ou se apoiam em opiniões já construídas, com base em interesses de grupos específicos e/ou dominantes. Em decorrência disso, também encontram dificuldades na identificação de deficiências no seu processo de formação e participação na vida comunitária.
Percebemos, através da análise de diversas bibliografias, de estudos direcionados à temática em questão, e em associação com o mundo e a convivência familiar escolar atual, que houve uma rarefação da convivência entre o mundo dos adultos e o mundo das crianças e adolescentes.
Nos últimos trinta anos, por várias razões, o Brasil se urbanizou de uma maneira inimaginável; em 1960, quase 70% da população vivia em áreas rurais e pequenas cidades. Atualmente tem-se uma inversão: somente 20% da população vive no interior, sendo que quase a metade da população brasileira vive em 10 metrópoles. De certa forma, isso significa geograficamente que a distância entre a moradia e o local de trabalho, o local de prestação de serviços e o local da residência, restringiu o tempo de convivência. Neste sentido, isso significa que os pais passam um maior tempo fora do ambiente familiar, ainda que no deslocamento ao trabalho, sendo que as atividades são mais intensas nas grandes cidades. Tudo isso obviamente diminuiu o tempo de convivência entre pais e filhos, gerando consequentemente uma sobrecarga na estrutura escolar.
A escola pública no Brasil é responsável por aproximadamente 90% das vagas na Educação Básica; falar de escola no Brasil é falar em escola pública, sem desmerecer o direito à escola privada, garantida pela constituição. Mas a escola pública é atualmente, no Brasil, um polo de proteção social, através da merenda, atendimento à saúde, cautela em relação à segurança, orientação para o trânsito, orientação contra drogas, orientação sexual, orientação em relação à ecologia, educação para a convivência etc. Além de tudo isso, as quatro horas têm de dar conta das disciplinas da grade escolar vigente e, muitas vezes, há quarenta alunos em sala de aula – todos fatores que acabam gerando dificuldades nas práticas pedagógicas a serem desenvolvidas pelos professores.
Porém, no que se refere aos modos de ensino-aprendizagem, o aluno não deverá apenas saber ler e escrever precisa ter um olhar e direcionamentos voltados ao desenvolvimento do cidadão. Sem querer formar cidadãos passivos e conformados com tudo o que lhes é imposto, ao professor cabe perceber de que forma estão sendo transmitidos os devidos conteúdos – muitas vezes não dá aos alunos oportunidades de transformação social, acaba visando apenas à memorização ou reprodução dos conhecimentos.
Assim, pode-se perceber, pelo conceito de “cidadania” trazido pelos alunos, que eles a consideram um conjunto de pessoas vivendo em uma sociedade com direitos e deveres; e o ensino de geografia é fundamental segundo suas concepções, pois orienta para a análise das diferentes sociedades, bem como sua capacidade de transformação ao longo da história.
Ora, como profissionais da educação, temos que, acima de tudo, fortalecer os laços entre família e escola, com gestão democrática, possibilidade de participação de toda a comunidade escolar, pois a escola auxilia a família realizando a escolarização, todavia esta não representa toda a educação; essencialmente, a educação dos jovens é responsabilidade primária dos pais, e secundária do poder público. Não podemos sobrecarregar apenas um lado, mas sim promover o debate e o aprimoramento das condutas executadas.
Realizando análise com base no referencial teórico, verificamos que a escola também precisa romper com o mero exercício da cidadania, propondo espaços de formação cidadã que estimulem o aluno em sua prática, tais como mobilizações coletivas, grêmio estudantil, grupos de proteção ambiental, grupos de conscientização contra as drogas, grupo de estudos na escola, projetos desenvolvidos com os alunos para um trânsito melhor, etc. Tudo isso poderá ser articulado entre os conteúdos de geografia e de outras disciplinas ministradas no Ensino Básico.
Posteriormente, neste mesmo trabalho, foi realizada uma reflexão sobre os temas mais citados pelos alunos no questionário, especialmente a questão da violência, uma das grandes preocupações e que gera medo para a sociedade de um modo geral.
Muito já foi realizado ao longo das últimas duas décadas em comparação ao século passado em relação à cidadania escolar; mas temos muito a construir. Acima de tudo, a cidadania não pode se restringir aos períodos eleitorais e, posteriormente, desaparecer no cotidiano. A educação deve ser prioridade para construir uma sociedade mais justa, não somente na escola, mas como plano de governo, na família, no teatro, nos meios de comunicação, no trabalho, em todas as dimensões que envolvem a rotina das pessoas. Neste sentido, a escola vai auxiliar na educação do aluno fornecendo parte do conhecimento necessário para que siga as etapas da sua vida; mas a educação e a disciplina são deveres também da família, que tem de comprometer-se a cooperar com essa formação.
As leituras e considerações sobre o tema estimularam a criticidade, reflexão, autonomia e a postura sempre atuante do acadêmico/pesquisador na sociedade; passa a, além de viver, influenciar e ser influenciado, transformar e ser constituído pelo processo histórico.
O desenvolvimento deste trabalho, então, pode contribuir para o aperfeiçoamento do pesquisador, como cidadão e futuro professor de geografia; para os alunos investigados; para as duas escolas participantes desta pesquisa. O trabalho aponta sugestões para a superação de alguns problemas da realidade aqui exposta, contribuindo para a melhoria da qualidade do processo de ensino e aprendizagem.
Mas é sempre importante seguir adiante, ir além, não encerrando os estudos e a pesquisa neste momento. Seria interessante, em um trabalho futuro, avaliar a formação continuada de professores para a garantia de uma escola que cumpra com sua função social, ressaltando a função importantíssima do profissional educador como articulador e agente central na construção do conhecimento, responsável pelas principais atividades desenvolvidas pela escola.
Enfim, este Trabalho de Conclusão de Curso encerra apenas a primeira etapa no processo de formação docente. Isso porque uma questão importante ainda se apresenta como desafio: significar o ensino para ressignificar às aprendizagens geográficas. Mas sabemos que, para uma formação contínua e de qualidade, é necessário ir além, sabendo que, sendo humanos, somos todos seres inacabados.

  
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ANEXOS


ANEXO A – Questionário de pesquisa
  

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – UFFS
Curso de Graduação em Geografia




Pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
Pesquisador: Bernardo Luza
Orientadora: Prof.ª Dra. Adriana Maria Andreis


Idade:
Série:
Gênero: Masculino ( )   Feminino ( )   Outros ( )

1)    O que significa “Cidadania”?





2)    Você aprende a ser cidadão com os conteúdos e as aulas de Geografia?
Sim ( )
Não ( )

Explique citando um exemplo.                        

                  OBRIGADO PELA PARTICIPAÇÃO!                                                                       




ANEXO B – Declaração de Ciência e Concordância das Instituições Envolvidas


DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA E CONCORDÂNCIA DAS INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS


      Estamos realizando uma pesquisa que tem como objetivo refletir sobre a compreensão dos alunos do 3° ano (terceiro) do Ensino Médio em relação ao termo “Cidadania”. Para tanto, solicitamos autorização para realizar este estudo nesta instituição. Para a coleta dos dados, serão convidados entre 10 e 15 alunos da escola, no espaço das aulas, com a concordância de presença do professor titular, para responderem ao questionário com as seguintes perguntas: a) O que significa “Cidadania”; b) Você aprende a ser cidadão com os conteúdos e as aulas de Geografia? Sim ( ) Não ( ) Explique citando um exemplo. A pesquisa deverá envolver em torno de 20 minutos da aula.
      A coleta será realizada pelo discente Bernardo Luza, do Curso de Geografia –Licenciatura da Universidade Federal da Fronteira Sul. Os participantes do estudo serão claramente informados de que sua contribuição é voluntária e pode ser interrompida a qualquer momento, sem nenhum prejuízo. A qualquer momento, tanto os participantes quanto os responsáveis pela instituição poderão solicitar informações sobre os procedimentos ou outros assuntos relacionados a este estudo.
      Esta interlocução com os alunos das escolas compreende o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) acadêmico. Nesse sentido, todos os cuidados serão tomados para garantir o sigilo e a confidencialidade das informações, preservando a identidade dos participantes, bem como a das instituições envolvidas. Os procedimentos utilizados nesta pesquisa obedecem aos critérios de ética.
      Todo o material desta pesquisa ficará sob a responsabilidade do pesquisador, que é discente do curso de Geografia – Licenciatura, Bernardo Luza, e, após 5 anos, será destruído. Dados individuais dos participantes não serão objeto desta pesquisa, e a escola não será identificada. Será realizada uma devolução dos resultados para a escola se for assim solicitado. Através deste trabalho, esperamos contribuir para a compreensão da Cidadania, para a construção de uma sociedade mais democrática e suas relações para uma postura mais ética e justa para todos.
      Agradecemos a colaboração desta instituição para a realização desta atividade de pesquisa e colocamo-nos à disposição para esclarecimentos adicionais. O pesquisador responsável por esta pesquisa é o acadêmico Bernardo Luza, do Curso de Geografia –Licenciatura da Universidade Federal da Fronteira Sul, com o projeto sob orientação da Prof.a Dra. Adriana Maria Andreis.

Concordamos que os jovens que estudam nesta instituição participem do presente estudo.

Escola de Educação Básica A e/ou 1:________________________________

Responsável pela pesquisa: ___________________________________



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