Espaço escolar


*        UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL

                          DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

                          E.E.B. CORONEL LARA RIBAS
                          RUA JOHN KENNEDY 1123
                          BAIRRO PASSO DOS FORTES-CHAPECÓ
                          CEP: 89.805-500- FONE: (49) 3322-3142    

                    PIBID : Observação do espaço escolar

                   Bolsista Licenciando Pibid: Bernardo Luza
                     



Não fazemos a história que bem queremos, mas aquela possível biológica e socialmente.
Mesmo assim, dentro de tais limites nítidos e estruturais, podemos fazer história própria,
aprendizagem implica a forja de sujeitos capazes de história própria:
seres dependentes que são capazes de reconstruir sua independência relativa”



“Uma pessoa torna-se especial para a sociedade, a partir do momento em que seus valores morais tornam-se seu caráter,
pois os valores morais são a base da cidadania”.






                           Chapecó, 08 de abril 2013






                                                                                    
 APRESENTAÇÃO

Identificação do estabelecimento


 O projeto político pedagógica da Escola de Educação Básica Coronel Lara Ribas foi sendo construído de forma coletiva a partir de 1991. Em 1994, foi efetivada a sua primeira versão. Em 1996 foi reelaborado o projeto, atualizando os dados e definindo ações.

A nova LDB e Lei 170/98 no artigo 2º e 3º de ambas as Leis, estabelece enquanto Princípios e Fins da Educação Nacional que:


“A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de liberdade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”


No que se refere ao ensino, a LDB/1996 garante que este deve ser ministrado com base nos seguintes princípios:

1-      Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
2-      Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte, e o saber;
3-      Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;
4-      Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
5-      Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
6-      Garantia de padrão e qualidade;
7-      Valorização da experiência extra-escolar.
8-      Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

1.0.Bairro Passo dos Fortes: situação econômica e avanços

    Originou este nome por causa de um rio que liga o centro ao bairro de uma região de famílias com sobrenome "Fortes". Os primeiros moradores aqui existentes eram de origem cabocla, em torno de 360 famílias, que vieram fugidos da Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul. Traziam consigo uma religião baseada em crenças populares como benzimentos, havia muitas benzedeiras que orientavam as famílias e cultuavam Santos Populares, sendo que a devoção maior era a de São João Batista. Com inicio da colonização, a empresa Bertaso, antes de dar inicio a venda das áreas, ela retirou todos os posseiros de origem cabocla que habitavam o grande Passo dos Fortes através de pessoas chamadas de "Limpa Área", e os mesmos se refugiaram a beira do Rio Chapecó, e as terras foram vendidas, sendo que os maiores proprietários eram as famílias Fortes, Butui, Pante e Lós. No ano de 1965 a Urbanizadora Guairacá, doou a Mitra Diocesana de Chapecó, vários lotes, em torno de 8.000 m. Hoje (comunidade Santa Bárbara), para a construção uma igreja católica. Objetivo: para melhor valorização e venda dos terrenos. O Sr. Ernesto Bertaso fez a doação do terreno da escola "Coronel Lara Ribas" e deu início a primeira escola no ano de 1958.

      Hoje é um bairro muito próspero, nele está localizado a Rodoviária, com conexões para as principais cidades do Brasil, o Fórum, Mercado Público Regional, Tribunal de Justiça, quartel do P.P. T (Pelotão de Patrulhamento Tático) da polícia militar, Cavalaria da Polícia Militar e uma Delegacia da Polícia Civil, há também muitos estabelecimentos comerciais decorrentes de seu crescimento. Segundo a Prefeitura Municipal da cidade de Chapecó, a estimativa de contagem de população em 2010 o bairro Passo dos fortes tem 11.534 habitantes, perdendo apenas para o centro com 12.931 habitantes, e o bairro EFAPI que tem 27.543 habitantes. O bairro tem uma densidade demográfica de 35,74 Km² o décimo bairro em densidade demográfica. Foi o terceiro bairro que mais cresceu em habitantes. Tem 3,11 Km² de área muito bem aproveitada.
     O bairro também é banhado pelo rio Irani que é uma beleza, mas o acesso é muito difícil para os turistas que apenas conseguem ver o rio perto do rio Uruguai (que o rio Irani é afluente) e ao atravessar da divisa da cidade na BR-283.
     Contém uma infra-estrutura impressionante comparado com outros bairros da cidade e até de muitas cidades do Oeste catarinense. Com asfalto em mais de 70% das vias do bairro, semáforos, e lombadas eletrônicas.
    Alguns dizem que o nome Passo dos Fortes que vem do Passo dos Índios que era o nome do povoado antes da colonização da cidade, onde fica a atual cidade de Chapecó, no ano de 1917, mas esse local foi povoado décadas mais tarde.

     Referência: Prefeitura Municipal de Chapecó

 

1.1.Histórico da Escola


             Em 1958, foi criada a Escola Isolada Passo dos Fortes, sob o decreto n.º 679 de 10/06/58. De 1969 a 1994 a escola passou por várias ampliações de forma à  atender a demanda da comunidade. No ano de 2001, a escola passou por uma reorganização de seu espaço físico definindo alguns espaços: biblioteca, laboratório de informática, Orientação, almoxarifado e sala de vídeo.
A partir das exigências previstas pela LDB 9394/96, a escola passou a ter nova nomenclatura, passando de Colégio Estadual para Escola de Educação Básica Coronel Lara Ribas, fato que exigiu a organização de um concurso de um novo logotipo, utilizado no uniforme escolar a partir de 2002. No ano de 2011 a escola proporcionou um novo concurso para o logotipo sendo desenhado pelos próprios alunos, sendo o mais votado escolhido e usado atualmente.
Neste ano a escola está passando por um processo de reforma, com a construção de uma parte nova, sendo que, a construção da escola nova é uma luta histórica da comunidade escolar, com a falta de espaço físico para todos na unidade escolar, seis turmas no turno matutino e vespertino, estão estudando em salas locadas na Comunidade São José Operário.

1.2.Objetivo Geral

A escola tem como objetivo a socialização do conhecimento garantido a todos os educandos, através de políticas específicas. Levando-se em consideração a Resolução 112/2006/CEE-SC, que fixa normas para a inclusão de educandos com necessidades especiais, permitindo, desta forma, o acesso e permanência na escola.

1.4. Quadro demonstrativo de aprovados, reprovados e desistentes dos últimos quatro anos:

1.4.1. Ano Referência: 2009
1ª a 4ª Série do Ensino Fundamental
Nº de alunos                  357


Discriminação
Total
Porcentagem
Aprovados
313
87,67 %
Reprovados
8
2,24 %
Transferidos
45
12,60 %
Desistentes
00
----

5ª a 8ª Série do Ensino Fundamental
Nº de alunos                425


Discriminação
Total
Porcentagem
Aprovados
369
86,82 %
Reprovados
45
10,58 %
Transferidos
26
6,11 %
Desistentes
-
----
Aprovados com Dependência
41
9,64 %

1ª a 3ª do Ensino Médio
Nº de alunos                413


Discriminação
Total
Porcentagem
Aprovados
317
76,75 %
Reprovados
22
5,32 %
Transferidos
30
7,26 %
Desistentes
-
----
Aprovados com Dependência
51
12,34 %

1.4.2. Ano Referência: 2010
1º a 5º Ano do Ensino Fundamental
Nº de alunos                  395


Discriminação
Total
Porcentagem
Aprovados
325
82,27%
Reprovados
10
2,53%
Transferidos
60
15,18%

6ª a 8ª Série do Ensino Fundamental
Nº de alunos               524


Discriminação
Total
Porcentagem
Aprovados
389
74,23%
Reprovados
30
5,72%
Transferidos
105
19,08%
Desistentes
-


          1ª a 3ª do Ensino Médio
Nº de alunos                462


Discriminação
Total
Porcentagem
Aprovados
292
63,20%
Reprovados
60
12,98%
Transferidos
68
14,71%
Desistentes
42
9,09%

1.4.3. Ano Referência: 2011

1º a 5º Ano do Ensino Fundamental
Nº de alunos                  611


Discriminação
Total
Porcentagem
Aprovados
411
67,26%
Reprovados
-
-
Transferidos
102
16,69%
Movidos
97
15,87%

          6ª a 8ª Série do Ensino Fundamental
Nº de alunos               543


Discriminação
Total
Porcentagem
Aprovados
478
88,02%
Reprovados
-
-
Transferidos
102
18,78%
Movidos
97
17,86%

1ª a 3ª do Ensino Médio
Nº de alunos                771


Discriminação
Total
Porcentagem
Aprovados
283
36,70%
Reprovados
34
4,40%
Transferidos
71
9,20%
Desistentes
76
9,85%
Movidos
258
33,46%

1.4.4. Ano Referência: 2012
1º a 5º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais
Nº de alunos                 346


Discriminação
Total
Porcentagem
Aprovados
320
92,4%
Reprovados
04
1,15%
Transferidos
22
6,35%
Movidos
75
21,67%

          6º ano a 8ª Série do Ensino Fundamental – Anos Finais
Nº de alunos              314


Discriminação
Total
Porcentagem
Aprovados
274
87,2%
Reprovados
15
4,77%
Transferidos
25
7,96%
Movidos
91
28,9%

1ª a 3ª Série do Ensino Médio
Nº de alunos                443


Discriminação
Total
Porcentagem
Aprovados
227
51,24%
Reprovados
81
18,28%
Transferidos
56
12,64%
Desistentes
79
17,83%
Movidos
136
30,69%




1.5. Estratégias de Recuperação

            De acordo com a Resolução 158/08, do capítulo II - Da Recuperação de Estudos – ressalta que a recuperação de estudos é processo didático - pedagógico que visa oferecer novas oportunidades de aprendizagem ao aluno para superar deficiências ao longo do processo ensino-aprendizagem.
            A recuperação de estudos será oferecida sempre que for diagnosticada, no aluno, insuficiência no rendimento durante todo o processo regular de apropriação de conhecimentos e do desenvolvimento de competências.
Entende-se por insuficiência o rendimento inferior a 70%. O resultado obtido na avaliação após estudos de recuperação em que o aluno demonstre ter superado as dificuldades substituirá o anterior, quando maior, referente aos mesmos objetivos.
A recuperação paralela deve ser oferecida de forma concomitante aos estudos ministrados no cotidiano da escola, obrigatoriamente antes do registro das notas bimestrais, esta constará como registro obrigatório no Diário de Classe.

2.0. PAPEL DA ESCOLA

O cumprimento da função social, além de garantir o acesso à escola e ao saber elaborado, é, também, compreender que devemos garantir a permanência e as condições de apropriação de conhecimentos e desenvolvimentos de habilidades a todos aqueles que formam a diversidade na escola.   A escola vem desenvolvendo projetos de valorização da vida e de convivência, nesse sentido, podem contar com avanços promovidos, pois se percebe a aceitação do outro, do diferente.
A diversidade deve ser entendida como fundamental, pois permite a troca e, conseqüentemente, a ampliação das capacidades cognitivas, buscando soluções de forma compartilhada. O desafio é construir sujeitos interativos, capazes da partilha, socializando-se num processo constante de incorporação da cultura que é mediada por diferentes sujeitos e atividades. Os projetos desenvolvidos em nossa unidade escolar procuram interagir com todos os sujeitos, contemplando a diversidade cultural na construção de práticas pedagógicas, possibilitando o sucesso de todos, com olhar especial a prática inclusiva, contando com o núcleo do SAEDE (Sala de Atendimento a Estudantes deficientes), nesta unidade Escolar.
A criança, antes de tomar consciência de si, necessita do outro. É na relação e interação com as pessoas de sua família, com educadores, meninos e meninas na escola e com o mundo que a cerca que ela desenvolve suas habilidades e se estrutura como pessoa. A interação social depende da forma como a criança é recebida, acolhida, observada, ouvida e compreendida em suas necessidades. Essa forma de relação e comunicação influencia o desenvolvimento psicoafetivo e determina a maneira como a criança vai interagir com as pessoas, objetos e o meio em que vive.
Trabalhar com sujeitos exige pensar está aprendizagem de forma coletiva e diferenciada e para que esta prática seja possível, buscamos embasamento teórico nos pressupostos da abordagem histórico-cultural da aprendizagem que norteia a Proposta Curricular.

2.1. Posicionamento Político Pedagógico
           
Os alunos devem ter liberdade de pensar, expressar, aprender, valorizando as experiências cotidianas. A partir disso, o coletivo deve ministrar um ensino que leve a:
·         Apontar caminhos para a superação de dificuldades e condição de subordinado.
·         Perceber a democracia como princípio fundamental para a construção de um novo homem/mulher.
·         Contribuir na construção de uma sociedade justa, humana, democrática.
·         Cultivar a ternura, alegria e a solidariedade, desenvolvendo valores que apontem para a construção de um novo projeto para a sociedade brasileira.
             Tendo a compreensão de que a educação é, em si, a totalidade do contexto no qual ela está inserida, a prática pedagógica deverá buscar a superação da compartimentalização do ensino, através do trabalho, das especificidades, mas com a clareza e compreensão de que a totalidade é que produz o trabalho das partes. Portanto, trabalhar os diferentes conceitos de forma interdisciplinar requer mudanças na postura política pedagógica na sua prática.
           
2.2. Fundamentação teórica
           
O homem, no sentido genérico, em seu estágio atual de sua evolução é o resultado da atividade do trabalho, através do qual, ao mesmo tempo em que transforma a natureza para atender as suas necessidades básicas, transforma-se, desenvolvendo funções especificamente humanas (funções mentais e habilidades técnicas).
Todas as funções psíquicas são de natureza e origem sociais. “Cada função que colabora no desenvolvimento cultural da criança, aparece duas vezes ou em dois planos”.
Primeiramente aparece no plano social, depois no plano psicológico. “Primeiro, aparece entre as pessoas como uma categoria interpsicológica; depois no interior da criança, como uma categoria intrapsicológica” (VYGOTSKY. 1982 apud WERTSCH, p. 164).
A opção pelo Materialismo Histórico Dialético tem compreensão de como as interações sociais agem na formação das funções psicológicas superiores e que estas são resultado de um processo histórico e social, portanto, determinantes no desenvolvimento destas funções. Estas funções são elaboradas através das atividades do sujeito em contexto de interação mediante apropriação e utilização de instrumentos e signos. Toda a atividade humana é medida semioticamente. O sistema de signos não só influencia outras pessoas, mas também àquele que o ensina. Permite a reformulação, a interpretação multíplice, a criação de sentido e, como efeito dela, o erro de interpretação. A representação simbólica é uma atividade social que implica negociação e acordo entre os sujeitos.
Compreendemos que é papel da educação promover o desenvolvimento das funções psicológicas superiores, as quais permitem ao indivíduo constituir-se enquanto sujeito capaz de pensar a realidade e transformá-la, portanto propomos que o ensino seja uma forma de mediação através dos processos de aprendizagem.
           Para as crianças com necessidades especiais é necessário um novo olhar sobre a educação e o ensino, visualizando não apenas os conteúdos programáticos, mas o processo de desenvolvimento do educando, entendendo que a aprendizagem e a avaliação são processos ativos e individuais, mas em constante construção e cabe à escola desenvolver e motivar a busca pelo conhecimento.

3.0  . PROPOSTA CURRICULAR

3.1. Objetivos

            Esta escola terá como função social garantir o acesso ao saber elaborado e acumulado historicamente pela humanidade, compreendendo e interpretando a realidade vivenciada, proporcionando a construção e sistematização de novos conhecimentos, tornando-o sujeito ativo do processo histórico, ou seja, uma escola que possibilite a todos, de forma democrática, relacionar no seu dia a dia o processo profissional, social, econômico, político e ideológico.
            Como podemos perceber, a sociedade se transforma rapidamente, caracterizada pela popularização das informações cientificas e tecnológicas, pelo apelo do pensamento criativo, pela capacidade de tomada de decisão, pelo trabalho em equipe, pelo desenvolvimento do raciocínio crítico.
            A concepção de homem, sociedade, cultura, linguagem, e educação como intimamente interligados num processo contínuo de transformação social, presente em cada um de nós e traduzido em uma de nossas ações.
            A Escola de Educação Básica Lara Ribas deve responder, com sua função social, a uma visão globalizadora, que vê a realidade como um todo e que orienta a ação de modo interdisciplinar, tendo em vista visualizar os múltiplos fatores que estão envolvidos no ato pedagógico e político que são indissociáveis da sociedade que se quer formar, compreendendo-a como uma futura geração, capaz de transformar sua condição. As práticas escolares vistam desta maneira, congregam um forte compromisso com a realidade, uma elevada consciência social, um sentido de humanidade e entusiasmo pelo que se fazem acompanhados pela responsabilidade na efetivação de resultados significativos. O professor deve estar motivado a aprender. Quem não é capaz de aprender não está apto a ensinar. O professor deve estar em contínua formação, uma vez que o aprimoramento é indispensável, principalmente pelo compromisso com a formação de uma nova geração e sociedade.
            Frente a isso, a escola além de trabalhar com a construção e sistematização dos conhecimentos, faz encaminhamentos, projetos e atividades que auxiliam na formação humana e na superação das dificuldades.

3.2  Concepção Filosófica

Para a elaboração do seu PPP, a Escola de Educação Básica Coronel Lara Ribas busca embasamento teórico na concepção que norteia a Proposta Curricular de Santa Catarina, cujos princípios básicos encontram-se no Materialismo Histórico Dialético, na Concepção Sócio - Interacionista. Concepção esta, que luta pela superação social e econômica, que exige uma compreensão clara das regras de funcionamento da prática social-econômica e política da sociedade.
            Nesse sentido, independente da área do conhecimento, o conjunto curricular terá de produzir as condições de leitura e releitura do cotidiano proximal e distante para que este aluno sinta-se sujeito histórico.

3.3  Matrizes Curriculares

3.3.1 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Diurno (1º ao 5º ano)

MATRIZ CURRICULAR – 1180

Ensino Fundamental 1º, 2º, 3º, 4º e 5º- DIURNO.
Turno: Matutino e Vespertino
Nº de dias de efetivo trabalho escolar: 201 dias
Nº de semanas letivas: 42
Nº de dias semanais de efetivo trabalho escolar: 05
Ano: 2013
Duração hora/aula: 45 minutos - 04 horas diárias
Carga horária mínima anual para os alunos: 800 horas


 

 


BASE

COMUM
Disciplina (aulas semanais)
Anos

202
Língua Portuguesa
X
X
X
X
x
301
Matemática
X
X
X
X
x
302
Geografia
X
X
X
X
x
304
História
X
X
X
X
x
307
Educação Física
03
03
03
03
03
628
Artes
02
02
02
02
02
611
Ensino Religioso
01
01
01
01
01
CARGA HORÁRIA ANUAL
800
800
800
800
800

OBS: Nas séries iniciais, 1º a 5º, a carga horária não foi estabelecida no rol das disciplinas por se entender que o trabalho, nestes anos, deve ser interdisciplinar, sem fragmentação de acordo com a Proposta Curricular.

A Unidade Escolar fez a opção pela inclusão do conteúdo no currículo do Ensino Fundamental, que trata dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990, a qual institui o Estatuto da Criança e do Adolescente. Justificamos que no Ensino de 1º à 5º Ano do Ensino Fundamental o conteúdo é trabalhado de forma interdisciplinar, sendo abordado no cotidiano a questão da negligência, discriminação, violência, crueldade e opressão, não necessitando incluí-lo numa disciplina. Este se faz presente nas diferentes temáticas abordadas no decorrer do ano letivo.
O Estatuto da Criança do Adolescente é trabalhado também nos demais anos, de forma interdisciplinar além de ser trabalhado outras especificidades na disciplina de Educação Religiosa.
Desta forma, no presente momento, apenas as disciplinas de Educação Física e Artes serão trabalhadas por professores habilitados das respectivas áreas.

3.3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Diurno ( 8ª série)

 

MATRIZ CURRICULAR - 990

Ensino Fundamental 6º ano a 8ª série - DIURNO
Turno: Matutino e Vespertino
Nº de dias de efetivo trabalho escolar: 201 dias
Nº de semanas letivas: 42
Nº de dias semanais de efetivo trabalho escolar: 05
Ano: 2013
Duração hora/aula: 45 minutos – 05 aulas diárias
Carga horária mínima anual para os alunos: 800 horas

 
RESOLUÇÃO
Nº 02/CEB/CNE


Disciplina (aulas semanais)


Séries

 

 

BASE

COMUM

202
Língua Portuguesa

04
04
04
301
Matemática

04
04
04
612
Ciências

03
03
03
302
Geografia

03
03
03
304
História

03
03
03
307
Educação Física

03
03
03
628
Artes

02
02
02
611
Ensino Religioso

01
01
01
PARTE
DIVERSIFICADA
319
Língua Estrangeira Moderna – Inglês/Espanhol

03
03
03
CARGA HORÁRIA SEMANAL

26
26
26

OBS: A disciplina de Ensino Religioso será contemplada no horário escolar juntamente com as demais, somente não podendo, conforme legislação, ser ministrada no dia em que o horário oferecer seis (06) aulas. Para o aluno, a disciplina é optativa, amparada pelo art. 33 da Lei nº 9.394/96 com a nova redação dada pela Lei nº 9.475/97. 
           
A língua Estrangeira Moderna (Inglês/Espanhol) será oferecida em todas os Anos de acordo com a opção do aluno/a (poderá optar por apenas uma). Nesse ano de 2013, a disciplina oferecida será somente Língua Inglesa.

3.3.3 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Diurno ( 6º e 7º ano)

MATRIZ CURRICULAR - 1181

Ensino Fundamental 6º e 7º ano - DIURNO
Turno: Matutino e Vespertino
Nº de dias de efetivo trabalho escolar: 201 dias
Nº de semanas letivas: 42
Nº de dias semanais de efetivo trabalho escolar: 05
Ano: 2013
Duração hora/aula: 45 minutos – 05 aulas diárias
Carga horária mínima anual para os alunos: 800 horas

 
RESOLUÇÃO
Nº 02/CEB/CNE


Disciplina (aulas semanais)


Séries

 

 

BASE

COMUM

202
Língua Portuguesa

04
04
04
301
Matemática

04
04
04
612
Ciências

03
03
03
302
Geografia

03
03
03
304
História

03
03
03
307
Educação Física

03
03
03
628
Artes

02
02
02
611
Ensino Religioso

01
01
01
PARTE
DIVERSIFICADA
319
Língua Estrangeira Moderna – Inglês/Espanhol

03
03
03
CARGA HORÁRIA SEMANAL

26
26
26

OBS: A disciplina de Ensino Religioso será contemplada no horário escolar juntamente com as demais, somente não podendo, conforme legislação, ser ministrada no dia em que o horário oferecer seis (06) aulas. Para o aluno, a disciplina é optativa, amparada pelo art. 33 da Lei nº 9.394/96 com a nova redação dada pela Lei nº 9.475/97. 
            A língua Estrangeira Moderna (Inglês/Espanhol) será oferecida em todas os Anos de acordo com a opção do aluno/a (poderá optar por apenas uma). Nesse ano de 2013, a disciplina oferecida será somente Língua Inglesa.

3.3.4. Matriz Curricular do Ensino Médio Diurno

 

MATRIZ CURRICULAR 2910

Ensino Médio - DIURNO
Turno: Diurno
Nº de dias de efetivo trabalho escolar: 201 dias
Nº de semanas letivas: 42
Nº de dias semanais de efetivo trabalho escolar: 05
Ano: 2013
Duração hora/aula: 45 minutos
Carga horária mínima anual para os alunos: 800 horas

 

 



 

 

BASE

COMUM
Disciplina (aulas semanais)
Séries

Totais Semanais
255
Biologia
02
02
02
25
301
Matemática
03
03
03
25
302
Geografia
02
02
02
25
304
História
02
02
02
25
307
Educação Física
02
02
02
25
319
Língua Estrangeira – Inglês
02
02
02
25
441
Língua Estrangeira – Espanhol
-
02
02
25
401
Língua Portuguesa e Literatura
03
03
03
25
437
Sociologia
02
02
01
25
475
Física
02
02
02
25
513
Química
02
02
02
25
536
Filosofia
01
02
02
25
628
Artes
02
01
02
25







CARGA HORÁRIA SEMANAL
25
25
25


3.3.5. Matriz Curricular do Ensino Médio Noturno

MATRIZ CURRICULAR 2912

Ensino Médio - NOTURNO
Turno: Noturno
Nº de dias de efetivo trabalho escolar: 201 dias
Nº de semanas letivas: 42
Nº de dias semanais de efetivo trabalho escolar: 05
Ano: 2013
Duração hora/aula: 40 minutos
Carga horária mínima anual para os alunos: 800 horas

 

 



 

 

BASE

COMUM
Disciplina (aulas semanais)
Séries
Totais Semanais
255
Biologia
02
02
02
25
301
Matemática
03
03
03
25
302
Geografia
02
02
02
25
304
História
02
02
02
25
307
Educação Física
02
02
02
25
319
Língua Estrangeira – Inglês
02
02
02
25
441
Língua Estrangeira – Espanhol
-
02
02
25
401
Língua Portuguesa e Literatura
03
03
03
25
437
Sociologia
02
02
01
25
475
Física
02
02
02
25
513
Química
02
02
02
25
536
Filosofia
01
02
02
25
628
Artes
02
01
02
25
PARTE
DIVERSIFICADA
441
Espanhol


01
25
TOTAIS SEMANAIS
25
25
25


3.4. Sistema de avaliação

De acordo com a Resolução 158/08, no capítulo I - da Avaliação e capítulo VI – do Conselho de Classe.
 A avaliação desta Unidade Escolar está respaldada pela Resolução 158/08 – Capítulo I Da Avaliação. A avaliação do rendimento do aluno será atribuída pelo professor da série/ano, da disciplina do componente curricular, a ser expressa em notas – para a série/ano de 6ª a 8ª e conceito descritivo nos Anos Iniciais nas turmas de 1º, 2º a 4º anos do Ensino Fundamental, e atendendo a Portaria n19 de 06/08/2012 os alunos dos 3º e 5º dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental devem fazer registros numéricos de um (1) a dez (10) seguindo a Resolução n158/08/CEE/SC. A avaliação basear-se num processo contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos para ambos os casos.
Na apreciação dos aspectos qualitativos deverão ser considerados a compreensão e o discernimento dos fatos, a percepção de suas relações, a aplicabilidade dos conhecimentos, as atitudes e os valores, a capacidade de análise e habilidades para atividades práticas. De modo geral, a avaliação é bastante abrangente, levando em consideração vários aspectos do educando, de forma a contemplar suas várias habilidades como: Participação Oral (em sala - questionamentos, apresentação de trabalhos, participação em seminários), Produção Escrita (individual e/ou grupo). Organização (material, sala e dos trabalhos em grupo), Assiduidade, Responsabilidade (tarefas, entrega de trabalhos, estudo para as provas), Atitudes/Postura em todo ambiente escolar, bem como em todas as atividades promovidas pela mesma.
Para todos os alunos com necessidades especiais e que apresentem diferenças cognitivas, psicológicas ou condutas típicas, será observado o que determina a Resolução 112-CEE/SC 2006 no seu Art. 6º 1ª e 2º alínea I, II, III, IV.
Haverá preponderância dos resultados obtidos durante o ano letivo sobre os de exames finais, quando este se fizer necessário, se dará pela conversão da média anual dos bimestres, multiplicada por 1,7 em pontos, cujo resultado somado ao resultado da multiplicação anota do Exame Final, multiplicada por 1,3, igualmente convertida em pontos, conforme fórmula a seguir. (Média Anual dos bimestres X 1,7) + (nota do exame Final X 1,3), o resultado deverá ser maior ou igual a 14 pontos.

Fórmula Para a Avaliação

EXEMPLO DE UM ALUNO COM MÉDIA ANUAL  5,0
MA x 1,7 + EF x 1,3 ≥ 14
5 x 1,7 +  4,5 x 1,3 ≥ 14
8,5 + 5,8 ≥ 14,3
MA X 1,7 + EF X 1,3 ≥14
O somatório foi maior que 14,3  logo o aluno será APROVADO.
Média Final 7,0 à Aprovado sem exame.
MA = Média Anual
EF = Exame Final
 
 














Todo o processo de avaliação deverá constar no Diário de Classe do professor, sendo no mínimo três (03) avaliações, onde deverá estar, de forma legível, especificada cada uma delas, a recuperação paralela e a média bimestral.
A recuperação paralela no período Noturno será para quem não atingir a nota 7,0 ou que não tenha realizado com justificativa médica – atestado, sendo que será feita de forma bimestral, substituindo a nota mais baixa. Aqueles que estiverem presentes na aula e que se negarem a realizar avaliações não terá direito à recuperação paralela. Também serão organizadas avaliações bimestrais concentradas por áreas afins com horário especial de lanche, e de provas, respeitando o horário estabelecido pela UE.
O Conselho de Classe é instância deliberativa integrante da estrutura das Unidades Escolares e tem como objetiva avaliação do processo ensino-aprendizagem, diagnosticando os avanços e/ou as defasagens apresentadas pelo aluno.
O Conselho de Classe é composto por professores da turma, direção, equipe pedagógica e, quando necessário, pais/responsáveis e alunos, com representação determinada pela equipe pedagógica. Este acontece bimestralmente, ou poderá reunir-se, extraordinariamente, através de convocação, sempre que se fizer necessário.
 O conselho de classe é soberano quanto à decisão de avaliação e aprovação de alunos, uma vez que a avaliação deve levar em conta o aluno como um todo, considerando avanços globais, conforme a intencionalidade definida em nosso PPP.
As reuniões do Conselho de Classe deverão ser lavradas em ata, em livro próprio, com assinatura de todos os presentes.

3.5  Relação Disciplina Docente

NOME
DISCIPLINA
CARGA HORÁRIA
FORMAÇÃO ACADÊMICA
Adriana Grando
Ciências
10
Especialização em Diagnóstico Ambiental e Recuperação de Áreas Degradáveis; Especialização em Avicultura
Angelita T. Staudt
2º ano
40
Especialização Anos Iniciais
Annelise E. Schmidt
Geografia
30
Especialização em Geografia Regional
Celuir Muller Dal Magro
Segunda Professora
40
Especialização em Educação Infantil e Séries Iniciais
Cleomar Silva Schilk
1º ano
20
Especialização em Fundamentos da Educação
Claudir Ferreira
História
10
Especialização em Ciências Sociais
Cristiani A. A.Cavarzan
Educação Física
20
Especialização em Metodologia do Ensino da Educação Física
Débora V. D. S. Dutra
História, Filosofia, Sociologia
40
Especialização em História, Cidade, Cultura e Poder
Dilço Tessaro
Educação Física
40
Mestrado em Educação área de concentração em Educação Física e Saúde
Dircema D. S.Sulsbach
Especialista
40
Especialização Análise e Compreensão da Realidade Social
Ediliana Marasca
Segunda Professora
40
Graduação em Pedagogia
Elissane R. Zancanaro
Assistente de Educação
40
Especialização em Educação Profissional Integrada a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos
Fabio D. Soave
Inglês
10
Especialização em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares com Ênfase em Língua Estrangeira
Fábio José Corá
Matemática
40
Especialização em Educação
Giovana Boicko
4º ano
20
Especialização em Séries Iniciais e Educação Infantil
Hildo Corazza
4º ano
40
Especialização em Séries Iniciais; Pós Graduação em Piscicopedagogia.
Inês M. Maboni
Matemática
20
Especialização de Matemática
Ione P. Luza
Inglês
20
Especialização em Inglês
Isaura A. da Silva Coradi
Segunda Professora
40
Especialização em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares: Ênfase em Educação Infantil nas Séries Iniciais
Jeruza C. Mezacasa
5º ano
20
Especialização em Ação interdisciplinar no processo ensino aprendizagem com ênfase em Educação Infantil e Séries Iniciais
João L. M. Brito
3º ano
40
Especialização em Pedagogia Série Iniciais
Jucineia C. Pignat
5º ano
20
Especialização em Educação
Juvenal Schmitz
Sociologia e Filosofia
40
Especialização em Educação de Jovens e Adultos - PROEJA
Kilian Baldissera
Sala de Informática
40
Bacharelado em Sistemas de Informação
Leir C. Lima
Inglês, Português e Espanhol
40
Especialização em Língua Inglesa
Leonora M. Machado
1º ano
20
Especialização em Educação Especial
Leony M. T. Lopes
SAEDE
40
Especialização em AEE-Atendimento Educacional Especializado
Luis Carlos Follador
Química
40
Especialização em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares
Marcio Marangoni
Artes
40
Graduação em Artes Plásticas
Maria Cristina Rossi
História e Geografia
40
Especialização em Historiografia Brasileira
Maria Helena Andrighi
Língua Portuguesa e Literatura
20
Especialização em Letras/Espanhol com ênfase em Produção de texto
Marlei C. D. R. Alves
Segunda Professora
40
Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional
Michele Daltoé
3º e 5º ano
40
Especialização em Séries Iniciais e Educação Infantil
Nedes de Oliveira
Matemática
40
Especialização em Educação
Nize F. da Silva
Ciências e Biologia
40
Mestrado em Zoologia
Odenir Petroli
Inglês
40
Especialização em Inglês / Português
Patrícia Balancelli Pires
Sala de Informática
20
Cursando Direito
Rita Zeni
Administradora Escolar
40
Especialização em Administração Escolar
Romildo Feliciano da Rosa
Física
10
Licenciatura em Física e Matemática
Rosangela M. Lazzarotto
Artes
20
Especialização em Arte e Educação
Sali Iandara C. Brum
Artes
40
Especialização em Arte e Educação
Santina S. Vital
Diretora Geral
40
Especialização em Práticas Científicas
Sérgio W. Pires
Educação Física
20
Especialização em Educação Física
Sueli T. J. Klainpaul
Língua Portuguesa e Literatura
20
Mestrado em Educação
Suzana P. da Costa
Assistente Técnico Pedagógico
40
Especialização em Educação Especial com Especialização em Educação Inclusiva; Pós Psicopedagogia
Tânia
Ensino Religioso
20
Especialização em Ciências da Religião
Teresinha F. Basso
Educação Física
40
Especialização em Metodologia de Ensino
Valdemir Antonio de Oliveira
Língua Portuguesa
20
Especialização em Ensino da Língua Portuguesa
Valter Santos de Lima
Matemática e Física
20
Licenciatura em Matemática
Vanderlei D. Corso
Assessor de Direção
40
Especialização em Interdisciplinaridade
Vanderlei Klainpaul
Geografia
10

Vanesa C. de Oliveira
Assistente Técnico Pedagógico
40
Especialista em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares
Vanusa Franceschina
Segunda Professora
40
Especialização em Séries Iniciais e Educação Infantil
Vera L. V. Debastiani
Segunda Professora
20
Especialização em Interdisciplinaridade
Zuleika Zamoner
Assessora de Direção
40
Especialização em História, Cidade, Cultura e Poder


4.0  DIMENSÃO ADMINISTRATIVA

       GRATIFICAÇÃO DE
                   FUNÇÃO
% Sobre MAG. 10- A
VALOR
        100 %
   1.430,85
          90 %
   1.287,76
          80 %
   1.144,68
          70 %
   1.001,59
          60 %
      858,51
          50 %
      715,42
          40 %
      572,34
          30 %
      429,26
          20 %
      286,17
4.1  Plano de Valorização aos Profissionais da Educação

O Plano de Valorização aos Profissionais da Educação está em discussão no Grupo de Trabalho composto por membros do Governo do Estado de Santa Catarina e do SINTE – Sindicato dos Trabalhadores da Educação, sendo que até o momento não temos acesso a nenhuma tabela previamente aprovada.

4.2  Forma de atendimento aos alunos

4.2.1. Regime de Funcionamento

Este estabelecimento de ensino adota o Sistema de Ensino organizado de acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação e Conselho Estadual da Educação. Na Educação Básica a Matriz Curricular é organizada de acordo com as séries anuais e Ensino Fundamental Séries Iniciais e Ensino Fundamental Séries Finais de acordo com a implementação do 9º ano.
 4.2.2. Níveis de ensino

            De acordo com a Lei n.º. 9394/96 art. 21, I e artigo 22 e Lei Complementar n.º 170/98 art. 22, I e art. 23 e com a resolução 158/08, este estabelecimento de ensino oferecerá Educação Básica: formado pelo Ensino Fundamental e Ensino Médio com a aprovação da Lei nº 11.274/2006 que oferece o Ensino Fundamental dos 9 anos ou 9ª séries.    
De acordo com o artigo 23 da Lei Complementar n.º170/98 e com as mudanças previstas na resolução 158/08, “A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe os meios e condições intelectuais para progredir no trabalho em estudos posteriores, bem como optar pelo engajamento nos movimentos sociais ou demandas da sociedade.”
De acordo com as Normas que estabelecem o número de alunos conforme a metragem de cada sala de aula ficou estabelecido pela Secretaria de Educação que serão assim distribuídos:

1º e 2º ano do Ensino Fundamental: 25 alunos
3º ao 5º ano do Ensino Fundamental: 30 alunos
6º ano a 8ª série: 35 alunos
Ensino Médio: 40 alunos
            
De acordo com o espaço físico existente na escola, o tamanho das salas de aula utilizadas, se faz necessário estabelecer o número de alunos que serão matriculados por série para que o desenvolvimento de trabalhos pedagógicos de qualidade aconteça, sendo Área total da sala, dividida por 1,6 m² (por aluno) = total de alunos por sala, porém sempre respeitando a demanda da comunidade.
    
4.2.3 Alunos com Deficiências, Condutas Típicas e Altas Habilidades.

A Escola de Educação Básica Cel. Lara Ribas, por compreender que a concepção de escola se fundamenta no reconhecimento das diferenças humanas e na aprendizagem centrada nas potencialidades dos alunos e não na imposição de rituais pedagógicos preestabelecidos que acabam por legitimar as desigualdades sociais e negar a diversidade (Alves, 2006). Atende a Resolução 112/2006, que versa sobre todos os serviços de educação especial contemplados no Programa Pedagógico, pois é por meio desta que a Política de Educação Especial do Estado está respaldada legalmente.
Para contemplar os alunos com necessidades especiais a U.E. conta com o núcleo do SAEDE – Serviço de Atendimento Educacional Especializado. Este serviço decorrente da visão de educação especial apresenta-se como uma das condições para o sucesso da inclusão escolar dos alunos com deficiência, condutas típicas e altas habilidades, sendo uma ação de complementação e suplementação destinada a facilitar o acesso ao conhecimento dos alunos com necessidades educacionais especiais (MEC, 2007).
O atendimento educacional especializado deve ser organizado em turno contrário ao do Ensino Fundamental e Médio, da classe comum. Este tipo de atendimento não substitui as atividades ou recursos que devem ser disponibilizados dentro da classe regular, não podendo ser confundido com atividade de mera repetição de conteúdos programáticos de sala de aula, devendo, ainda, abarcar um conjunto de procedimentos específicos mediadores do processo de apropriação e produção de conhecimentos.
No contexto de atendimento, é fundamental que o professor considere as diferentes áreas do conhecimento, o aspecto relacionado ao estágio de desenvolvimento cognitivo dos alunos, o nível de escolaridade, os recursos específicos para a sua aprendizagem e suas atividades de complementação e suplementação curricular (Programa Pedagógico, p.13).
A U.E conta também com o Segundo Professor de turma – Nas séries iniciais do ensino fundamental, o segundo professor, preferencialmente habilitado em educação especial, tem por função corrigir a classe com o professor titular, contribuir, em função de seu conhecimento específico, com a proposição de procedimentos diferenciados para qualificar a prática pedagógica. Deve junto com o professor titular, acompanhar ao processo de aprendizagem de todos os educandos, não definindo objetivos funcionais para uns e acadêmicos para outros.
Nas séries finais do ensino fundamental, o segundo professor de classe terá como função apoiar, em função de seu conhecimento específico, o professor regente no desenvolvimento das atividades pedagógicas (Programa Pedagógico, p. 16).
       
 4.2.4 Organização dos tempos escolares

No Ensino Fundamental e Médio, o ano letivo terá no mínimo duração de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, ou uma carga horária anual mínima de 800 (oitocentas) horas.
A Educação Básica, nos níveis Fundamental e Médio, será organizada de acordo com a Lei vigente nº 170/98 e a Resolução 158/08 que garante algumas regras comuns.
Pelo menos duzentos dias de efetivo trabalho escolar por ano, assim entendido como momentos diferenciados da atividade docente, como planejamentos, capacitação em serviço, dias de estudos, reuniões pedagógicas e de conselho de classe, recuperação paralela e aqueles diretamente relacionados com o educando, bem como toda e qualquer ação incluída no Calendário Escolar e no Projeto Político Pedagógico da escola.
            A jornada escolar, na Educação Básica, será de no mínimo 4 (quatro) horas de efetivo trabalho escolar.
A carga horária será de cinco (05) aulas de 45 minutos a partir da 6º ano no período diurno e de 5 (cinco)  aulas de 40 ( quarenta minutos) período noturno.
O tempo destinado ao recreio (15 minutos), período diurno, fará parte da atividade educativa mediante projeto de Recreio Orientado que a escola desenvolve.
No período noturno o tempo destinado ao recreio será de 10 (dez) minutos.
Horários de funcionamento da escola:
Nas terças-feiras matutinas e nas quartas-feiras vespertino, há um horário especial, serão seis (06) aulas, com tempo reduzido devido ao ensino de Educação Religiosa. Conforme exigência da GERED o dia em que é ministrada a disciplina de Religião deve ter aula normal e, em outro dia, fazer seis aulas para que cada professor ceda um pouco de sua aula para a referida disciplina ser ministrada.
            Horário das aulas:
Período Matutino: 7h 45min às 11h 45min.
Período Vespertino: 13h 15min às 17h 15min.
Período Noturno: 19hs 10min às 22hs 45min.

4.2.5 Do Recreio Orientado

A escola tem um projeto de Recreio Orientado, com o tema “Valorizando a Vida”, organizado pela Coordenação de 1º ao 5º ano e professores das séries.
Sendo o movimento uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana e que as crianças se movimentam desde que nascem, adquirindo cada vez mais um maior controle sobre seu corpo interagindo com o mundo, experimentando novas maneiras de utilizar este corpo. A criança se constitui nas relações sociais que vão se nos construindo diferentes tempos e espaços.
É na escola que o educando assimila o que é e como é harmonioso conviver em comunidade, aprendendo a respeitar o seu espaço e o do outro.
Através deste projeto, a escola visa resgatar o espírito comunitário, a solidariedade, o respeito mútuo também na hora do recreio, proporcionando brincadeiras e atividades dirigidas, criando um clima mais agradável de conviver.
Desta forma o Recreio Orientado faz parte do projeto maior da escola que é a Valorização da Vida.
Para a efetivação deste trabalho contaremos com o auxílio dos Segundos Professores, juntamente com os funcionários da escola.
Objetivando melhorar o relacionamento entre as crianças, incentivando o aprimoramento cultural, o espírito de equipe, buscando melhoria da disciplina e da criatividade o projeto procura resgatar o verdadeiro sentido do Recreio; oferecer alternativas de recreação; promover a criatividade nas diferentes brincadeiras; e respeito aos colegas.
As atividades desenvolvidas serão pular corda, brincadeiras de roda, pular amarelinhas, chute ao gol, jogos, contação de histórias...
            Estão assim distribuídos, de acordo com o turno:
Intervalo para Recreio Dirigido: 10h às 10h15min.
Intervalo para Recreio dirigido: 15h30min às 15h45 min.
Intervalo para Recreio: 21h00min às 21h10min.

4.2.6        Das Horas Atividades

As horas atividades serão para organizar, planejar, corrigir trabalhos e provas, planejar projetos, participar de reuniões de estudo, conselho de classe, saídas de campo, viagens de estudos, torneios.
·         O cumprimento destas horas atividades será realizado conforme Instrução Normativa.

 4.2.7 Matrículas

No Ensino Fundamental Séries Iniciais serão admitidos alunos que completarem 6 (seis) anos até 31 (trinta e um) de março do ano letivo de sua matrícula.
A matrícula compreende:
·         Admissão de alunos novos;
·         Admissão de alunos por transferência;
·         Admissão de alunos independente da escolarização anterior;
·         Confirmação pelos pais ou responsáveis e/ou alunos maiores de idade para os atuais
alunos.
No ato da matrícula, os Pais ou Responsáveis pelos alunos, deverão apresentar a documentação escolar e particular para a identificação da série a ser matriculado.
No Ensino Médio será observada a Grade Curricular do aluno referente às séries cursadas para a efetivação da matrícula, também será obrigatória a cópia da Carteira de Identidade e da Certidão de Nascimento, esta exigida em virtude do Censo Escolar.
O aluno transferido de municípios deste estado deverá, obrigatoriamente, apresentar no ato da matrícula comprovante de escolaridade.
A escola dará um prazo de no máximo 30 (trinta) dias para que o aluno transferido de outro estado ou país apresente a documentação exigida. Esgotado o prazo, o aluno será, automaticamente, eliminado da turma e encaminhado à classificação.
      De acordo com a alínea “c” do inciso II, artigo 24 Lei 9394/96 “a escola poderá, em qualquer série ou fase da educação básica, independente da escolarização anterior, reclassificar o aluno”.

4.2.8 Transferência

Será concedida e recebida (dependendo das vagas existentes na escola, se não houver vaga o aluno será encaminhado para uma escola mais próxima) em qualquer época do ano por solicitação do responsável ou pelo aluno, se maior de idade. 
A escola orientará para que os alunos evitem transferir-se nos dois últimos meses do ano letivo.
Ao conceder transferência, a escola oferecerá, de preferência em mãos, toda documentação comprobatória da vida escolar do aluno. Na impossibilidade da entrega imediata, a escola fornecerá no menor prazo possível à documentação solicitada, sendo trinta dias o prazo máximo.
Ao receber a transferência do aluno, a escola fará o estudo da documentação escolar, visando à classificação na série, o aproveitamento de estudos, reclassificação e/ou adaptações curriculares.
No caso do aluno ser reclassificado será arquivado em sua pasta atas, provas e trabalhos que foram realizados/exigidos.
                 
4.2.9 Adaptação Curricular

Adaptação é o processo pelo qual o aluno transferido é adaptado à Grade Curricular da Unidade Escolar. É restrita aos conteúdos programáticos e não a frequência da carga horária prevista (não existe adaptação de carga horária).
A adaptação poderá ocorrer nos seguintes casos:
·         Nas transferências.
·         Alunos desistentes que solicitarem nova matrícula.
·         Alunos de Ensino Supletivo que solicitarem matrícula no Ensino Regular.
Caberá ao professor da(s) disciplina(s) elaborar, encaminhar e atribuir notas para o aluno que estiver realizando adaptações. Este terá o compromisso de após 30 (trinta) dias do recebimento do trabalho entregá-lo para a devida correção.
Caberá à secretaria registrar em seu histórico escolar as adaptações realizadas e a nota recebida.
O aluno que não realizar as adaptações previstas ou os trabalhos recebidos (dentro do prazo estipulado) estará reprovado.

4.2.10 Equivalência de Estudos

A transferência de aluno oriundo de outro país será permitida em qualquer época do ano e em qualquer série da Educação Básica.
Em caso de impossibilidade da apresentação de documento escolar, poderá ser submetido ao processo de reclassificação (Lei Complementar n 170/98, art. 24).
A matrícula de aluno estrangeiro só se efetivará se o mesmo estiver devidamente registrado no Departamento de Polícia Federal, conforme Lei Federal n.º 6815/80.

4.2.11 Classificação e Reclassificação

Conforme Lei 9.394/96 e Lei Complementar n.º170/98, artigo 26, Inciso IV, artigo 24 & único e a Resolução nº 158/2008 do CEE- SC.
O avanço nos cursos e séries/ano por Classificação e Reclassificação poderá ocorrer:
Entende-se por classificação/ reclassificação, o posicionamento/reposicionamento do aluno que permita sua matrícula na série/ano adequada, considerando a relação idade-série/ano. Para qualquer série/ano, além dos critérios de promoção e transferência, poderá ser efetuada a classificação ou reclassificação do aluno, independente de escolarização anterior, tomando por base sua experiência e grau de desenvolvimento pessoal.
A reclassificação tomará como base as normas curriculares gerais, cuja sequência deve ser preservada e, se constatar apropriação de conhecimento por parte do aluno, superior a 70% dos respectivos conteúdos, a escola deverá proceder de conformidade com a normalização estabelecida no Capítulo IV.
Não poderá ser reclassificado o aluno em dependência de disciplina(s) ou aquele que estiver reprovado na série/ano cursada ou na dependência realizada.
A eliminação de disciplina(s) isolada(s) é unicamente admitida pela prestação de Exames Supletivos, prerrogativa exclusiva de instituições especialmente credenciadas e autorizadas para este fim pelo órgão competente, não se aplicando aos cursos de ensino regular e cursos de Educação de Jovens e Adultos nas modalidades presenciais e à distância.

4.2.12 Regularização da Vida Escolar      

No ato da matrícula ou num prazo máximo de 30 (trinta) dias, o aluno deverá entregar à Secretaria os documentos necessários que comprovem sua vida escolar.
            Caberá à Secretaria, ao término de cada ano, processar históricos escolares de todos os alunos com a devida comprovação das séries anteriores.   
            O aluno de 8ª série do Ensino Fundamental e de 3ª série do Ensino Médio não receberá comprovante de conclusão de curso se houver alguma irregularidade nas séries anteriores. O aluno não concluinte do Ensino Fundamental nesta UE e concluinte do Ensino Médio desta UE não terá seu histórico de conclusão do Ensino Médio expedido sem antes providenciar o histórico de conclusão do Ensino Fundamental, em virtude do Sistema Série não imprimir sem esta informação. O histórico escolar de conclusão somente será entregue após a devida regularização.

4.2.13 Frequência

            A aprovação do aluno está condicionada ao mínimo de 75% (setenta e cinco) por cento de frequência às aulas em relação à carga horária total do curso.
            No Ensino Fundamental de 1º ano a 5º ano, o registro da frequência caberá ao professor da turma, utilizando-se do Diário de Classe. O mesmo procedimento caberá aos Professores de 6º ano a 8ª série e Ensino Médio, cada professor será responsável pela chamada e registro das faltas ou presenças do aluno. A Chamada deverá ser realizada diariamente ou a cada aula.
            Tendo em vista todo o trabalho de inclusão social à qual a escola encontra-se comprometida, observar-se-á a frequência diária do aluno registrada no Diário de Classe. Os alunos que faltarem cinco dias consecutivos ou sete intercalados, não ocorrendo comunicação, o professor deverá encaminhar à Direção e/ou à Coordenação Pedagógica o registro para encaminhamento do APÓIA.

a)      Aluna Gestante
A frequência mínima também será de 75% exigida para aprovação.
            Não existe tratamento diferenciado para a Gestante. O limite de ausência, portanto será de 25%, o que corresponde no máximo 50 (cinqüenta) dias do calendário de 200 dias letivos.
O atestado médico assegura o direito do afastamento, sendo que a gestante poderá realizar exercícios domiciliares.

b) Alunos com Problemas de Saúde (Portadores de Afecções)
O aluno que apresentar atestado médico comprovando ser portador de afecção (grave) poderá realizar tarefas domiciliares orientadas pelo Professor e ser aprovado independente da frequência mínima exigida.

4.2.14 Documentação Escolar

Caberá à escola expedir históricos escolares e certificados de conclusão de cursos.
            Nos documentos expedidos deverão constar informações objetivas, claras e sucintas sobre a vida escolar do aluno.

4.3      Proposta de Avaliação Institucional

É feita uma avaliação institucional da Unidade Escolar, no final do ano letivo, de todo o coletivo e pais/responsáveis. A avaliação dos pais é efetuada com uma representatividade em média de 33% dos pais de alunos, cuja função é diagnosticar o trabalho do coletivo da escola e as sugestões apresentadas. Esta avaliação também tem a função de diagnosticar quem são os alunos que a escola atende.

4.3.1 Normas de Organização e Convivência

Com a finalidade de aprimorar o bom funcionamento dos trabalhos escolares, a articulação dos vários serviços e a interação qualitativa entre diferentes atores que integram o contexto da escola, para o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico Participativo, faz-se necessário estabelecer normas de gestão e convivência.
Neste sentido, o coletivo da Unidade Escolar construiu e definiu com os diferentes segmentos, pais, alunos, professores, serventes, direção, pessoal técnico pedagógico e funcionários, critérios que visam orientar as relações profissionais e interpessoais que ocorrem no âmbito escolar, bem como as sanções e recursos cabíveis.
Para tanto necessitamos que:


4.3.2 Os Gestores (as)

Sejam conhecedores das leis, fornecendo informações corretas a quem delas necessitar.
Estejam comprometidos com a luta dos profissionais da educação.
Que cumpram suas funções com responsabilidade.
Que estejam comprometidos com o crescimento da unidade escolar.
Que conheçam a comunidade escolar, tenham bom relacionamento, tenham liderança, sejam equilibrados, respeitosos e conscientes de suas funções.

4.3.3 Assistentes Técnicos Pedagógicos e Especialistas

Sejam pessoas comprometidas com a comunidade escolar, com as lutas pela qualidade de vida dos profissionais da educação e da sociedade.
Sejam capazes de desenvolver suas atividades de acordo com a especificidade de sua função.
Se coloquem a serviço dos professores e alunos, auxiliando-os nos problemas e dificuldades do cotidiano da escola.
Promova a dinamização das discussões pedagógicas, tendo como ponto de partida o PPP, a Proposta Curricular, bem como sua opção teórica metodológica.
Sejam pessoas companheiras, criativas, ágeis, eficientes, práticas, politizadas, sinceras, discretas, alegres e que tenham posição de classe.
No momento atual, o serviço de orientação pedagógica, apesar da eficiência, não consegue atingir a demanda, acarretando uma sobrecarga pela falta de pessoal.

4.3.4 Os Professores (as)

Sejam comprometidos com a construção de seu conhecimento, com a tarefa de ensinar, competentes tecnicamente, politizados, com domínio de classe e conteúdos, sejam mediadores na construção do conhecimento com seus alunos, atualizados, atuantes nas lutas da categoria e da sociedade, possuidores de ideais, estudiosos, bem informados, autênticos, que aceitem críticas e tenham amor pela escola.
         Tenham reconhecimento e valorização profissional.




 4.3.5 Serventes
                                                                                                                      
            Sejam comprometidas com a luta pela melhoria da qualidade de vida, participantes de encontros, reuniões, assembléias da categoria e de outras...
            Sejam responsáveis, unidas, organizadas, caprichosas e dedicadas ao trabalho. Disponíveis ao serviço e tenham amor pela escola.
            Sejam valorizadas pela comunidade escolar, independente de raça, cores, credo.
            Façam parte das decisões no coletivo da escola.
            Sejam pessoas amigas, alegres, bem humoradas, justas, calmas, compreensivas, cordiais, pacientes, dinâmicas e unidas.(Fazem parte da equipe: Francisca, Citônia, Nelcinda, Sandra, Juraci e Dolíria).

4.3.6 Os Pais e as Mães

Sintam-se livres para falar e perguntar. Sintam-se participativos, colaboradores, interessados. Livres para avaliar, aberto para discutir problemas da educação; sejam incentivadores e companheiros de seus filhos, atuantes, elo entre família e escola, exigentes, conscientes de seus direitos/deveres, politizados, compreensivos, participantes dos problemas e eventos da escola, compreendam seus filhos, sejam orientadores em suas dificuldades e, acima de tudo, sejam amigos.
Entretanto constatamos que existe certa ausência de família na escola. Acarretando o não acompanhamento do processo ensino/aprendizagem.  

 4.3.7 Os Alunos (as)

Sejam agentes transformadores.Participativos, criativos, responsáveis, conscientes de seus direitos e deveres, críticos, ativos e democráticos.
Estudiosos, disciplinados, amigos, autênticos, organizados, sem medo, inquiridores, alegres, atuantes, interessados, livres, motivados, saibam ouvir e tenham vontade de aprender.

 4.3.8 Estágio Curricular não Obrigatório

 De acordo com a Lei 11.788 de setembro de 2008, como prevê o Art. 2º “O estágio poderá ser obrigatório ou não, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade, área de ensino e do projeto pedagógico do curso.” O Protocolo de Intenções  para realização de Estágio Não Obrigatório é regido pela Política de Estágios da SED, Portaria  nº15 de 26 de agosto de 2008, na qual estabelece em sua Clausula Primeira – 1.2  “ O estágio como ato educativo, deverá integrar a proposta pedagógica da escola e os instrumentos de planejamento curricular do curso[...]. Desta forma esta Unidade Escolar, buscando conformidade com legislação,em parceria com CIEE/SC possibilita este programa de estágio.

4.4      Normas de Convivência dos Professores e funcionários

Para que a produção coletiva aconteça e a escola cumpra sua função social é necessário o mínimo de organização. Por isso é importante para todos:
-          Observar e respeitar os horários de entrada e saída de cada turno. (Pontualidade)
-          Aproveitar a hora atividade para leituras, preparação de aulas e explorar os recursos didáticos disponíveis na escola.
-          Ser pontual na entrega das notas à Secretaria.
-          Dar continuidade à coleta seletiva do lixo, orientando seus alunos, pelo seu exemplo no dia a dia, no pátio, na rua... Lembrando sempre ao aluno esta responsabilidade!
-          No caso de problemas com alunos em sala de aula, o professor primeiro resolve em sala, registrando o ocorrido no Diário de Classe e somente encaminhará à Coordenação nos casos de reincidências.
-          No final da última aula, orientar os alunos a organizarem as carteiras e a sala (luz, ventilador, cortinas...) diariamente.
-          Caso necessite faltar, comunicar à Direção, com antecedência, para que a escola se organize.
-          Quando o professor mandar “substituto”, a Direção deverá ser comunicada com antecedência e este deverá ser habilitado para a função.
-          Toda a solicitação de materiais (pincéis, vídeo, cartolinas...) deverá ser feita na portaria, evitando entrar na mesma.
-          As cópias de apostilas, provas, trabalhos (Xerox) deverão ser solicitados com antecedência mínima de 24 horas à secretaria.
-          Quando necessitar fazer uso do vídeo ambulante ou da sala de vídeo, reservá-lo Sala de Informática.
-          A retirada dos marcadores de quadro deverá ser feita na portaria mediante a devolução dos usados. (máximo de 2 de cada vez)
-          No planejamento de Viagens de Estudo, apresentar projeto ao setor pedagógico.
-          Entregar planejamentos nos prazos combinados.
-          O uso do telefone celular não é permitido em sala de aula.
-          Serão evitados repasses e recados durante o recreio.
-          Quando necessitar de material de pesquisa, o professor deverá se organizar com antecedência e retirar o material na Biblioteca.
-          Quanto ao cigarro, conforme Lei 7.592/89 não será permitido fumar no ambiente escolar.

4.5.Responsabilidades dos Alunos

1)Ter compromisso com a escola, participando de todas as atividades desenvolvidas por ela.
2)Tratar os professores, funcionários e colegas  com respeito.
3)Zelar pela conservação do ambiente escolar: no caso de estrago no prédio, mobiliário ou material de uso coletivo, exigir-se-á do aluno o ressarcimento dos prejuízos causados.
4)Fazer uso dos lixeiros corretamente, conforme orientação, em todo o espaço escolar.
5)Uso do uniforme ou roupas adequadas ao ambiente escolar, é obrigatório para todos os alunos.
6)Conservar a sala limpa e organizá-la no final de cada aula, conforme orientação dos  professores;
7)Ter muito cuidado com os livros didáticos e de literatura. Em caso de perda ou estrago destes, o aluno terá que ressarcir o valor do mesmo, ou substituí-lo .
8)Ser estudioso e atencioso nas aulas, usufruindo ao máximo o conhecimento dos professores.
9)Lutar pelos seus direitos e participar dos eventos promovidos pela escola.
10)Fazer todos os trabalhos e temas com responsabilidade, e entregá-los nas datas combinadas com os professores. Cabendo ao professor da disciplina resolver casos omissos.
11)Assistir todas as aulas, sem perturbar colegas e professores. O aluno deverá ter 75% de frequência das aulas dadas durante o ano letivo, conforme a LDB.
12)Não será permitido brigas, pichações, algazarras e atos de vandalismo, no ambiente escolar e suas imediações, sob pena de responder por seus atos.
13)Exercer valores como: companheirismo, solidariedade, responsabilidade, criatividade, ética, estudo, respeito, disposição de aprender, disciplina, persistência, ternura e consciência coletiva.
14)O uso de chiclete e do corretivo será controlado pelos professores, coordenação, direção e fará parte da avaliação comportamental.
15)Não será permitida a saída do aluno  antes do término das aulas, os casos omissos e dos alunos maiores de idade deverão pedir autorização no SOE, porém as saídas serão controladas.
16)Só será permitida a entrada atrasada no colégio após os horários estabelecidos, somente com a presença do responsável, o aluno só entrará na aula com autorização por escrito. Em caso de atraso freqüente, será chamada a família para uma conversa, caso persista o atraso, será encaminhado ao Conselho Tutelar.
17)Caso o aluno necessite de atendimento de saúde deverá se dirigir ao coordenador de turno para ser encaminhado.
18)Quanto ao cigarro, conforme a Lei 7592/89, está proibido fumar no ambiente escolar, bem como o envolvimento com drogas lícitas ou ilícitas.
19)O namoro na escola não será permitido.
20)No intervalo das aulas a saída das salas será do professor, portanto o aluno deverá esperar o professor da próxima aula chegar para pedir autorização, caso necessite sair.
21)Não será permitido o uso de objetos alheios às atividades escolares como:  celular,  fones de ouvido e outros objetos e substâncias  (alimentos e etc.,) que atrapalhem a aula ou que coloquem em risco a segurança alheia. A escola não se responsabiliza pela perda ou roubo de celulares, dinheiro e outros objetos de uso pessoal.
22).CONFORME A LEI nº .14.363 de 25/01/06,  não será permitido manusear ou atender celular em sala de aula. Os professores terão autonomia para recolher o celular, entregá-lo à Direção e só será devolvido aos pais.
23)A presença dos alunos na escola extraclasse só será permitida mediante a apresentação da autorização da escola e está condicionada à realização de tarefas pertinentes às aulas.
24)Os alunos que perturbarem as aulas, prejudicando a aprendizagem da turma, quando esgotadas as possibilidades da escola, serão chamados para uma conversa juntamente com a família e Promotoria Pública.

4.6.Problemas com alunos


              Serão tomadas as seguintes medidas:
1ª) Conversa entre Professor e Aluno.
2ª) Caso não haja mudanças, o Professor deverá registrar em seu Diário de Classe o fato ocorrido.
3º) Na reincidência do caso, o Professor deverá dirigir-se ao SOE para conversar juntamente com os pais ou responsáveis pelo aluno envolvido.
4º) Após o aluno ter recebido três advertências registradas, receberá suspensão de três dias úteis.
5º) Caso o aluno continue apresentando problemas, este deverá ser encaminhado à Direção e ao Conselho Deliberativo, cabendo a este tomar as medidas cabíveis.
6º) Na ocorrência de alguma falta grave, o aluno receberá advertência, mesmo sem ter ocorrido registros anteriores (bebida alcoólica, agressões físicas dentro e fora da escola, cigarro, qualquer tipo de arma, enfim qualquer atitude que venha pôr em risco a integridade física ou a vida humana, o aluno receberá transferência no ato).  Sempre amparado pela questão legal.
7º)Quando o problema do aluno for relacionado à aprendizagem, este será encaminhado à Orientação Educacional.
8º) Quando o aluno for suspenso, os familiares serão comunicados por escrito e este deverá retornar à escola com a presença dos pais/responsáveis. Os trabalhos e provas realizados nos dias em que o aluno estiver suspenso cabe negociação com o professor.
9º) Após 05 (cinco) faltas consecutivas ou 7(sete) faltas alternadas, a Escola entra em contato com a família e depois comunicará ao Conselho Tutelar, através do APÓIA.
10º) Quando a escola esgotar todas as possibilidades e o aluno e/ou familiares não aceitar encaminhamentos, a U.E. buscará auxilio junto ao Conselho Deliberativo, APP, ao Conselho Tutelar e a outros órgãos de instâncias superiores, sendo que neste caso a família deverá sujeitar-se à decisão tomada por este coletivo.
 11º) Quando o aluno fugir da escola caberá à direção ou à orientação escolar comunicar à família e/ou  responsáveis, solicitando o comparecimento na escola.
 12º) Caso ocorra o impedimento do exercício da atividade profissional (professor) em sala de aula, bem como qualquer forma de violência (física/verbal), caberá o registro do Boletim de Ocorrência.

4.7.Problemas de alunos com professores


Quando a turma tiver problemas com Professores deverá:
1º) Procurar dialogar com o Professor e chegar a um entendimento.
2º) Conversar com o Professor regente e este comunicar ao Setor Pedagógico.
3º) Mesa Redonda: acontecerá quando as alternativas de encaminhamento entre Professor e Aluno estiverem esgotadas, ou também poderá ser solicitada antes ou depois do Conselho de Classe, para fins avaliativos ou encaminhamento de decisões.

 

4.8.Comunicações Gerais


 1 - Na matrícula do aluno, os Pais ou Responsáveis assumem o compromisso de acompanhar o aluno durante o ano letivo, participar das reuniões e assembléias ou sempre que solicitado.

2        - O aluno deverá guardar suas provas, trabalhos, registrando suas avaliações para seu controle.
3        - Quando ocorrer viagens de estudos, com alunos menores, será solicitado autorização da família ou do Juizado de menores, quando necessário, sendo de responsabilidade do professor organizador da viagem.
4        - Quando o aluno deixar de realizar prova ou trabalho, terá direito de fazê-lo, que deverá ser solicitado na secretaria, mediante atestado médico ou justificativa, negociando com o professor.

       GRATIFICAÇÃO DE
                   FUNÇÃO
% Sobre MAG. 10- A
VALOR
        100 %
   1.430,85
          90 %
   1.287,76
          80 %
   1.144,68
          70 %
   1.001,59
          60 %
      858,51
          50 %
      715,42
          40 %
      572,34
          30 %
      429,26
          20 %
      286,17
5.0.DIMENSÃO FINANCEIRA

5.1.Captação e aplicação de recursos

            A Escola de Educação Básica Coronel Lara Ribas é uma Escola Pública mantida por Órgãos Estaduais e Federais, através de verbas específicas destinadas a Educação, como por exemplo, o PDDE. A aplicação desta verba é decidida coletivamente, em reuniões com APP e Conselho Deliberativo, podem ser utilizados para a aquisição de recursos bibliográficos, material de expediente, material pedagógico, materiais para a conservação e manutenção da estrutura física da escola.
Porém, em grande período do ano letivo, estas verbas não são suficientes para manter uma escola com qualidade de atendimento, e, além disso, parte dos custos não é custeada por tais órgãos, sendo necessário à realização de promoções pela Associação de Pais e Professores para angariar recursos que garantam o funcionamento mínimo necessário ao bom atendimento prestado pela escola, para viabilizar o desenvolvimento de atividades extraclasse, para o pagamento de consertos e reparos na escola, para aquisição de materiais pedagógicos, entre outros.
Foram definidas neste ano em Assembléia de Pais que a contribuição seria organizada e estabelecida pela nova Diretoria Aclamada no dia 23/03/13 para que as famílias pudessem contribuir de forma discreta e espontânea com recursos financeiros de acordo com suas possibilidades objetivando o melhor andamento da unidade escolar.
 Ciente da necessidade de tais promoções, a comunidade escolar desenvolve no decorrer do ano letivo, com efetiva participação da comunidade, algumas promoções, como festa Junina e rifas.

6.0.DIMENSÃO FÍSICA

            Esta Unidade Escolar é pública e tem como fonte mantenedora o Estado – SC.
Endereço: A Escola de Educação Básica Coronel Lara Ribas, está localizada na Rua John Kennedy, n.º 1123, Bairro Passo dos Fortes, Chapecó, Caixa Postal: 804, Fone/Fax: 049 322  3142 e 3323 82 81 – CEP: 89805-500.
Oferece Educação Básica: Ensino Fundamental e Ensino Médio.
            Possui uma extensão de 6.400 metros quadrados. Atualmente a escola está sendo reconstruída e para isso parte da estrutura foi demolida sendo que assim os espaços precisaram ser reorganizados.
             Ao lado da biblioteca, na posição em direção à secretaria, existe uma sala ocupada por muitos livros didáticos, este local já foi ocupado por um liberatório em vários projetos de contação de histórias.
 A escola ainda possui:

6.1.Biblioteca

            A biblioteca conta com um acervo de 1.480 livros de Literatura Infantil, 3.500 obras de literatura para atender alunos de 6º ano a 8ª série e Ensino Médio, 3.780 obras de diversos temas para leitura e pesquisa. Além da assinatura e recebimento de periódicos e revistas das diferentes áreas do conhecimento e pedagógicas.
            O espaço da biblioteca não é satisfatório para o número de alunos e profissionais da educação desta escola. Faltam mesas, estantes e armários para conservar o material existente. Este setor precisa de profissionais para atender os três turnos, sendo que este ano não tem profissional para o atendimento.

6.2.Laboratório de Informática

A Sala Informatizada, atualmente, conta com 24 monitores, 16 CPUs para alunos e 1 monitor e 1 CPUs computadores com dois profissionais fazendo atendimento nos três turnos.  Utilizada como suporte pedagógico de todas as disciplinas do currículo e dos projetos desenvolvidos pela Unidade Escolar. O projeto LEGO é viabilizado neste espaço, com o auxílio dos computadores.

6.3.Laboratório de Ciências

Este laboratório está desativado por falta de espaço físico, sendo que estão guardados em um depósito os seguintes materiais:
·         Autolabor com diversos materiais das três disciplinas citadas.
·         Microscópio Acoplado à TV.
·         Microscópios.
·         Acervo de pequenos animais de diversas classificações para estudo e visualização.



6.4.Sala do SAEDE

O espaço que corresponde ao SAEDE Misto possui armário com livros didáticos, paradidáticos, teóricos bem como todos os equipamentos que são específicos para o atendimento aos alunos.

6.5.Sala de Professores

Está incluído neste espaço um banheiro unisex, um armário grande, com compartimentos (boxes) para os professores, três armários de madeira para guardar materiais dos professores e três mesas. Também a sala conta com um computador conectado à internet e à impressora da Portaria e um roteador wireless.

6.6.Sala de Orientação Pedagógica:

A sala de orientação possui quatro mesas num mesmo ambiente para atendimento pedagógico de alunos, pais e professores e três computadores, conectados a internet e a impressora da Portaria, um roteador wireless e uma a impressora da sala.  A grande problemática deste ambiente é a falta de privacidade, inibindo uma conversa mais aprofundada em determinadas situações com as famílias dos alunos encaminhados. Este espaço precisa de mais estrutura física para prestar atendimentos especificamente na área pedagógica. O SOE está localizado no segundo piso da Unidade Escolar e não possui banheiro.

6.7.Sala da Secretaria

É um espaço para gerar os documentos da escola, possuem duas mesas, dois computadores com acesso à internet, uma impressora, armários grandes e pequenos, e dois arquivos. Este conta com apenas uma secretária o que proporciona uma sobrecarga de trabalho devido à quantidade de professores e alunos na escola. Existe a necessidade de um espaço maior para abrigar todo acervo da escola.

6.8.Sala de Direção

É uma sala pequena com duas mesas, um cofre, três armários e um computador conectado a impressora da Portaria e acesso à internet. O espaço, atualmente, está com materiais que não são próprios da direção. É um espaço com pouca ventilação e pouco espaço para realizar atendimento aos pais e alunos, o que faz com que o espaço seja utilizado para fins administrativos e financeiros apenas.

6.9.Portaria

É o espaço para recepção e atendimento ao público em geral. Presta auxílio a professores nas impressões e cópias das atividades, a alunos em solicitações de materiais e documentos escolares.  Esta sala contém uma mesa, dois armários, um arquivo, uma bancada e duas impressoras sendo uma multifuncional e outra comum. Este setor é muito utilizado por todos que trabalham e frequentam a escola e conta hoje com uma pessoa que trabalha 40 horas semanais nos turnos matutino e vespertino, tornando-se necessário mais um funcionário para auxiliar nos atendimentos e realização das rotinas de recepção ao público e preparação de relatórios e documentos (dispõe também de um funcionário para vigilância das 16:00 as 22:30 para maior segurança dos alunos).

6.10. Almoxarifado

Esta sala é um local para armazenar materiais de escritório, materiais didáticos, materiais de limpeza, alguns equipamentos de eletrônicos e outros. Este espaço é pequeno e escuro, com pouca ventilação, poucas prateleiras e muito material arquivado.
Entremeio a todos estes ambientes há um banheiro unisex para atender o pessoal do administrativo da escola.

6.11. Condições de acessibilidade aos alunos com necessidades especiais

O primeiro piso de nossa UE pode ser acessado por pessoas com necessidades especiais, porém o acesso aos demais pavimentos é repleto de escadarias e degraus devido às emendas para aumentar o espaço físico desta Unidade Escolar impossibilitando o acesso a estas outras áreas.
Com a demolição de uma ala da escola e a construção da ala nova, os alunos dos turnos do diurno estão utilizando como entrada e saída à rampa, que dá acesso direto ao segundo piso, o que torna inacessível o terceiro e o primeiro piso da escola.





6.12 Áreas de convivência

            Possuímos um Ginásio de Esportes, que foi concluído em 2006 e uma quadra de esportes descoberta em precárias condições. O ginásio é utilizado para a prática de Educação Física e eventos festivos como a Festa Junina, sendo este o maior espaço que a escola dispõe.       

6.13. Local de alimentação

A escola utiliza a área coberta para servir o lanche para os alunos. Não possuímos refeitório específico, o que compromete muito a qualidade da merenda consumida, visto que o espaço é aberto, com correntes de ar constantes, além do movimento de pessoas nessa área (Nutriplus empresa responsável pela alimentação)
A reivindicação de um refeitório e de reformas na escola é antiga. Devido às péssimas condições de estrutura do prédio e ao grande número de alunos que a escola atende, é urgente a construção de uma nova escola, esta já está em andamento e a comunidade escolar aguarda ansiosa.

6.14. Oferta de serviços

A Unidade Escolar conta com aproximadamente 1.200 alunos, sendo que esta possui dois banheiros masculinos totalizando nove (09) boxes o mesmo acontecendo com os banheiros femininos. Concluindo que este número não atende as necessidades desta comunidade escolar. Com a reforma um dos banheiros passou a ser utilizado como depósito para os materiais de higiene.
A escola possui rede de água da CASAN com caixa de água. O esgoto vai para fossas sépticas. O lixo é selecionado para reciclagem. Há uma cisterna, a qual coleta água para o abastecimento dos banheiros do ginásio de esportes.
Estacionamento arborizado, cercado, com capacidade para aproximadamente 15 (quinze) carros.
Toda extensão da escola está cercada com grades de ferro. Há dois portões para alunos, sendo um utilizado para a chegada e  saída no período Diurno e outro o Noturno e para atendimento à Comunidade. O acesso ao portão oeste é feito por uma rampa e os alunos não tem contato direto com a rua. Esta área foi viabilizada no início de 2005 para dar maior segurança durante a saída das crianças da Escola.




7.0.METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS.

7.1.Metas para 2013

·         Garantir momentos de Avaliação e Reavaliação do trabalho pedagógico dos turnos. Garantindo os planejamentos bimestralmente.
·         Garantir o número de alunos por sala, de acordo com o espaço, conforme Lei 170/98.
·         Continuar com o trabalho da Coleta seletiva do Lixo, avaliando e controlando a reciclagem em sala de aula, diminuindo o desperdício de material.
·         Viabilizar condições para a inclusão e meios de aprovação.
·         Curso de Capacitação nas Áreas de Conhecimento.
·         Garantir momentos de confraternização.
·         De forma interdisciplinar, desenvolver trabalhos de conservação do patrimônio.
·         Diminuir a violência na escola, através de trabalho interdisciplinar, envolvendo o coletivo da escola.
·         Manter lanche com horários diferenciados, conforme calendário.
·         Manter os projetos interdisciplinares.
·         Trabalhar com a comunidade o processo de inclusão.
·         Lutar pela finalização da construção da nova escola: Instâncias da Unidade Escolar, juntamente, com a comunidade.
                                                                                                                      
7.2.Projetos da Escola

Projeto de leitura semanal.
O QUÊ – Projeto de leitura semanal.
QUANDO – Início mês de abril.
COMO – Professores ficarão responsáveis por organizar um texto ou os materiais (livros) necessários para a leitura e este estaria vinculadas a produção textual e avaliação.
QUEM – Todos os professores da escola.
PÚBLICO ALVO – Professores, alunos e funcionários.

Projeto de leitura familiar – PROJETO TRILHAS
O QUÊ – Projeto de leitura familiar
QUANDO – Início de abril
COMO – Organização de material em sacolas, para que os pais possam ler com seus filhos em casa.
QUEM – Professor do 1ºano de Ensino Fundamental
PÚBLICO ALVO – Professores, pais, alunos do 1ºano do Ensino Fundamental.
Projeto de leitura e gêneros textuais diversificadas.
O QUÊ – Feira do livro; Grupo de contação de Histórias; Sarau de Poesias; Varal literário; Jornal na sala de aula; Produção literária; Blog do leitor; Momento de leitura, escrita e socialização; Resenha e resumo de obras literárias, Gincana Cultural; Pesquisa literária através de temas; Estudo de diferentes Gêneros: Crônica, canto, novela, fábula, adivinhações, ditados populares, quadrinhos.
QUANDO – Maio a agosto. (a combinar)
COMO – Planejamento nos dias de estudo, organização das atividades acima relaciona durante o processo com exposições freqüentes no espaço escolar, para que toda a escola e comunidade escolar possam ler e se apropriar das diferentes tipologias e gêneros textuais.
QUEM – Professores das séries iniciais e de Língua Portuguesa.
PÚBLICO ALVO – Professores, alunos e comunidade.

Projeto Valorizando a Vida.
O QUÊ – Projeto Valorizando a Vida: Melhorar a convivência, leitura e escrita.
QUANDO – Durante o ano letivo de 2013.
COMO – Recreio dirigido orientado, momentos de leitura em sala de aula, visita no literatório da Unochapecó e ao SESC, filmes educativos sobre o tema, teatros, varal literário, músicas, poesias, paródias etc.
QUEM – Professores e alunos do 1º ao 5º ano das séries iniciais.
PÚBLICO ALVO – Professores e alunos.

Mudanças: espaciais, culturais e linguísticas.
O QUÊ – O Projeto Mudanças espaciais, culturais e linguísticas envolvendo as disciplinas de História, Geografia e Língua Portuguesa prevê a leitura a partir das mais variadas linguagens.
QUANDO – Primeiro semestre de 2013.
COMO – Estudo de textos, filmes, músicas, poesias, maquetes, desenhos, documentários e viagens. A partir do filmes Narradores de Javé, trabalhar linguagens diversas das regiões brasileiras na Língua Portuguesa, através de textos, poesias, músicas e teatros. Na História trabalhar os conceitos básicos de História: História Oral, História Documental, Tempo e Espaço, e o Sujeito Histórico. Na Geografia trabalhar o Espaço Territorial Brasileiro, Cartografia, Transformações do espaço.
QUEM – Professores, alunos, acadêmicos do PIBID de História e Geografia.
PÚBLICO ALVO – 1º ano 03 e 04 do Ensino Médio.

            A Escola conta também com os projetos de participação de toda a equipe de professores, alunos e funcionários bem como a APP (Associação de Pais e Professores) na organização e execução dos eventos como:
·         Projeto Festa Junina – Prevista no Calendário Escolar no mês de junho, onde serão realizadas apresentações culturais pelos alunos e comercializadas comidas típicas da cultura caipira.
·         Projeto da Feira do Conhecimento – Prevista no Calendário Escolar para o mês de agosto, onde toda a Escola, professores, alunos e funcionários se envolvem na organização e execução da mesma, planejando trabalhos, socializações, exposições de tudo que foi trabalhado durante o primeiro semestre, bem como amostra da continuidade dos projetos.
·         Projeto Dia das Mães                                                                   

7.3.Responsáveis pelas ações

Todos os professores da Unidade Escolar, bem como coordenação e funcionários, juntamente com os alunos, família e comunidade escolar.

7.4. Período de desenvolvimento

    O período de desenvolvimento das ações dar-se-á durante o ano letivo de 2013 e se necessário em anos posteriores. Objetivando que as ações sejam positivas.

7.5. Resultado esperado

O resultado das mudanças será avaliado no decorrer do ano letivo.
         (alguns dados retirados do PPP 2013)

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