Espaço escolar
UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
DEPARTAMENTO DE
GEOGRAFIA
E.E.B. CORONEL LARA
RIBAS
RUA JOHN KENNEDY 1123
BAIRRO PASSO DOS FORTES-CHAPECÓ
CEP: 89.805-500- FONE: (49) 3322-3142
PIBID : Observação do
espaço escolar
Bolsista Licenciando Pibid:
Bernardo Luza
“Não fazemos a história que bem queremos, mas
aquela possível biológica e socialmente.
Mesmo assim, dentro de tais limites nítidos e estruturais, podemos fazer
história própria,
aprendizagem implica a forja de sujeitos capazes de história própria:
seres dependentes que são capazes de reconstruir sua independência
relativa”
“Uma pessoa torna-se especial para a sociedade, a partir do momento em
que seus valores morais tornam-se seu caráter,
pois os valores morais são a base da cidadania”.
Chapecó,
08 de abril 2013
APRESENTAÇÃO
Identificação do
estabelecimento
O projeto político pedagógica da Escola de Educação
Básica Coronel Lara Ribas foi sendo construído de forma coletiva a partir de
1991. Em 1994, foi efetivada a sua primeira versão. Em 1996 foi reelaborado o
projeto, atualizando os dados e definindo ações.
A nova LDB e Lei 170/98 no artigo 2º
e 3º de ambas as Leis, estabelece enquanto Princípios e Fins da Educação
Nacional que:
“A educação, dever da família e do
Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de liberdade humana,
tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
No que se refere ao ensino, a LDB/1996 garante que este deve ser ministrado com base nos seguintes princípios:
1-
Igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola;
2-
Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a
cultura, o pensamento, a arte, e o saber;
3-
Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;
4-
Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
5-
Gestão democrática do ensino público, na forma desta
Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
6-
Garantia de padrão e qualidade;
7-
Valorização da experiência extra-escolar.
8-
Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as
práticas sociais.
1.0.Bairro Passo dos Fortes: situação econômica e avanços
Originou este nome por
causa de um rio que liga o centro ao bairro de uma região de famílias com
sobrenome "Fortes". Os primeiros moradores aqui existentes eram de
origem cabocla, em torno de 360 famílias, que vieram fugidos da Revolução
Farroupilha no Rio Grande do Sul. Traziam consigo uma religião baseada em
crenças populares como benzimentos, havia muitas benzedeiras que orientavam as
famílias e cultuavam Santos Populares, sendo que a devoção maior era a de São
João Batista. Com inicio da colonização, a empresa Bertaso, antes de dar inicio
a venda das áreas, ela retirou todos os posseiros de origem cabocla que
habitavam o grande Passo dos Fortes através de pessoas chamadas de "Limpa
Área", e os mesmos se refugiaram a beira do Rio Chapecó, e as terras foram
vendidas, sendo que os maiores proprietários eram as famílias Fortes, Butui,
Pante e Lós. No ano de 1965 a Urbanizadora Guairacá, doou a Mitra Diocesana de
Chapecó, vários lotes, em torno de 8.000 m. Hoje (comunidade Santa Bárbara),
para a construção uma igreja católica. Objetivo: para melhor valorização e
venda dos terrenos. O Sr. Ernesto Bertaso fez a doação do terreno da escola
"Coronel Lara Ribas" e deu início a primeira escola no ano de 1958.
Hoje é um bairro muito
próspero, nele está localizado a Rodoviária, com conexões para as principais
cidades do Brasil, o Fórum, Mercado Público Regional, Tribunal de Justiça,
quartel do P.P. T (Pelotão de Patrulhamento Tático) da polícia militar,
Cavalaria da Polícia Militar e uma Delegacia da Polícia Civil, há também muitos
estabelecimentos comerciais decorrentes de seu crescimento. Segundo a
Prefeitura Municipal da cidade de Chapecó, a estimativa de contagem de
população em 2010 o bairro Passo
dos fortes tem 11.534 habitantes, perdendo apenas para o centro com 12.931
habitantes, e o bairro EFAPI que tem 27.543 habitantes. O bairro tem uma
densidade demográfica de 35,74 Km² o décimo bairro em densidade demográfica.
Foi o terceiro bairro que mais cresceu em habitantes. Tem 3,11 Km² de área
muito bem aproveitada.
O bairro também é
banhado pelo rio Irani que é uma beleza, mas o acesso é muito difícil para os
turistas que apenas conseguem ver o rio perto do rio Uruguai (que o rio Irani é
afluente) e ao atravessar da divisa da cidade na BR-283.
Contém uma infra-estrutura impressionante
comparado com outros bairros da cidade e até de muitas cidades do Oeste catarinense. Com asfalto em mais
de 70% das vias do bairro, semáforos, e lombadas eletrônicas.
Alguns dizem que o nome Passo dos Fortes
que vem do Passo dos Índios que era o nome do povoado antes da colonização da
cidade, onde fica a atual cidade de Chapecó, no ano de 1917, mas esse local foi
povoado décadas mais tarde.
Referência: Prefeitura Municipal de Chapecó
1.1.Histórico da Escola
Em 1958, foi criada a Escola Isolada Passo dos
Fortes, sob o decreto n.º 679 de 10/06/58. De 1969 a 1994 a escola passou por
várias ampliações de forma à atender a
demanda da comunidade. No ano de 2001, a escola passou por uma reorganização de
seu espaço físico definindo alguns espaços: biblioteca, laboratório de
informática, Orientação, almoxarifado e sala de vídeo.
A partir
das exigências previstas pela LDB 9394/96, a escola passou a ter nova
nomenclatura, passando de Colégio Estadual para Escola de Educação Básica
Coronel Lara Ribas, fato que exigiu a organização de um concurso de um novo logotipo,
utilizado no uniforme escolar a partir de 2002. No ano de 2011 a escola
proporcionou um novo concurso para o logotipo sendo desenhado pelos próprios
alunos, sendo o mais votado escolhido e usado atualmente.
Neste
ano a escola está passando por um processo de reforma, com a construção de uma
parte nova, sendo que, a construção da escola nova é uma luta histórica da
comunidade escolar, com a falta de espaço físico para todos na unidade escolar,
seis turmas no turno matutino e vespertino, estão estudando em salas locadas na
Comunidade São José Operário.
1.2.Objetivo Geral
A escola tem como
objetivo a socialização do conhecimento garantido a todos os educandos, através
de políticas específicas. Levando-se em consideração a Resolução
112/2006/CEE-SC, que fixa normas para a inclusão de educandos com necessidades
especiais, permitindo, desta forma, o acesso e permanência na escola.
1.4. Quadro demonstrativo de aprovados, reprovados e
desistentes dos últimos quatro anos:
1.4.1. Ano Referência: 2009
1ª a 4ª Série do Ensino
Fundamental
Nº de alunos 357
|
|
|
Discriminação
|
Total
|
Porcentagem
|
Aprovados
|
313
|
87,67 %
|
Reprovados
|
8
|
2,24 %
|
Transferidos
|
45
|
12,60 %
|
Desistentes
|
00
|
----
|
5ª a 8ª Série do Ensino
Fundamental
Nº de alunos 425
|
|
|
Discriminação
|
Total
|
Porcentagem
|
Aprovados
|
369
|
86,82 %
|
Reprovados
|
45
|
10,58 %
|
Transferidos
|
26
|
6,11 %
|
Desistentes
|
-
|
----
|
Aprovados com Dependência
|
41
|
9,64 %
|
1ª a 3ª do Ensino Médio
Nº de alunos 413
|
|
|
Discriminação
|
Total
|
Porcentagem
|
Aprovados
|
317
|
76,75 %
|
Reprovados
|
22
|
5,32 %
|
Transferidos
|
30
|
7,26 %
|
Desistentes
|
-
|
----
|
Aprovados com Dependência
|
51
|
12,34 %
|
1.4.2. Ano Referência: 2010
1º a 5º Ano do Ensino Fundamental
Nº de alunos 395
|
|
|
Discriminação
|
Total
|
Porcentagem
|
Aprovados
|
325
|
82,27%
|
Reprovados
|
10
|
2,53%
|
Transferidos
|
60
|
15,18%
|
6ª a 8ª Série do Ensino
Fundamental
Nº de alunos 524
|
|
|
Discriminação
|
Total
|
Porcentagem
|
Aprovados
|
389
|
74,23%
|
Reprovados
|
30
|
5,72%
|
Transferidos
|
105
|
19,08%
|
Desistentes
|
-
|
|
1ª a 3ª do Ensino Médio
Nº de alunos 462
|
|
|
Discriminação
|
Total
|
Porcentagem
|
Aprovados
|
292
|
63,20%
|
Reprovados
|
60
|
12,98%
|
Transferidos
|
68
|
14,71%
|
Desistentes
|
42
|
9,09%
|
1.4.3. Ano Referência: 2011
1º a 5º Ano do Ensino Fundamental
Nº de alunos 611
|
|
|
Discriminação
|
Total
|
Porcentagem
|
Aprovados
|
411
|
67,26%
|
Reprovados
|
-
|
-
|
Transferidos
|
102
|
16,69%
|
Movidos
|
97
|
15,87%
|
6ª a 8ª Série do Ensino Fundamental
Nº de alunos 543
|
|
|
Discriminação
|
Total
|
Porcentagem
|
Aprovados
|
478
|
88,02%
|
Reprovados
|
-
|
-
|
Transferidos
|
102
|
18,78%
|
Movidos
|
97
|
17,86%
|
1ª a 3ª do Ensino Médio
Nº de alunos 771
|
|
|
Discriminação
|
Total
|
Porcentagem
|
Aprovados
|
283
|
36,70%
|
Reprovados
|
34
|
4,40%
|
Transferidos
|
71
|
9,20%
|
Desistentes
|
76
|
9,85%
|
Movidos
|
258
|
33,46%
|
1.4.4. Ano Referência: 2012
1º a 5º ano do Ensino Fundamental
– Anos Iniciais
Nº de alunos 346
|
|
|
Discriminação
|
Total
|
Porcentagem
|
Aprovados
|
320
|
92,4%
|
Reprovados
|
04
|
1,15%
|
Transferidos
|
22
|
6,35%
|
Movidos
|
75
|
21,67%
|
6º ano a 8ª Série do Ensino Fundamental – Anos Finais
Nº de alunos 314
|
|
|
Discriminação
|
Total
|
Porcentagem
|
Aprovados
|
274
|
87,2%
|
Reprovados
|
15
|
4,77%
|
Transferidos
|
25
|
7,96%
|
Movidos
|
91
|
28,9%
|
1ª a 3ª Série do Ensino Médio
Nº de alunos 443
|
|
|
Discriminação
|
Total
|
Porcentagem
|
Aprovados
|
227
|
51,24%
|
Reprovados
|
81
|
18,28%
|
Transferidos
|
56
|
12,64%
|
Desistentes
|
79
|
17,83%
|
Movidos
|
136
|
30,69%
|
1.5. Estratégias de Recuperação
De acordo com a Resolução 158/08, do
capítulo II - Da Recuperação de Estudos – ressalta que a recuperação de estudos
é processo didático - pedagógico que visa oferecer novas oportunidades de
aprendizagem ao aluno para superar deficiências ao longo do processo ensino-aprendizagem.
A
recuperação de estudos será oferecida sempre que for diagnosticada, no aluno,
insuficiência no rendimento durante todo o processo regular de apropriação de
conhecimentos e do desenvolvimento de competências.
Entende-se por insuficiência o rendimento inferior a 70%. O resultado
obtido na avaliação após estudos de recuperação em que o aluno demonstre ter
superado as dificuldades substituirá o anterior, quando maior, referente aos
mesmos objetivos.
A recuperação paralela deve ser oferecida de forma concomitante aos
estudos ministrados no cotidiano da escola, obrigatoriamente antes do registro
das notas bimestrais, esta constará como registro obrigatório no Diário de
Classe.
2.0. PAPEL DA ESCOLA
O cumprimento da função
social, além de garantir o acesso à escola e ao saber elaborado, é, também,
compreender que devemos garantir a permanência e as condições de apropriação de
conhecimentos e desenvolvimentos de habilidades a todos aqueles que formam a
diversidade na escola. A escola vem
desenvolvendo projetos de valorização da vida e de convivência, nesse sentido,
podem contar com avanços promovidos, pois se percebe a aceitação do outro, do
diferente.
A
diversidade deve ser entendida como fundamental, pois permite a troca e,
conseqüentemente, a ampliação das capacidades cognitivas, buscando soluções de
forma compartilhada. O desafio é construir sujeitos interativos, capazes da
partilha, socializando-se num processo constante de incorporação da cultura que
é mediada por diferentes sujeitos e atividades. Os projetos desenvolvidos em
nossa unidade escolar procuram interagir com todos os sujeitos, contemplando a
diversidade cultural na construção de práticas pedagógicas, possibilitando o
sucesso de todos, com olhar especial a prática inclusiva, contando com o núcleo
do SAEDE (Sala de Atendimento a Estudantes deficientes), nesta unidade Escolar.
A criança, antes
de tomar consciência de si, necessita do outro. É na relação e interação com as
pessoas de sua família, com educadores, meninos e meninas na escola e com o
mundo que a cerca que ela desenvolve suas habilidades e se estrutura como
pessoa. A interação social depende da forma como a criança é recebida,
acolhida, observada, ouvida e compreendida em suas necessidades. Essa forma de
relação e comunicação influencia o desenvolvimento psicoafetivo e determina a
maneira como a criança vai interagir com as pessoas, objetos e o meio em que
vive.
Trabalhar com
sujeitos exige pensar está aprendizagem de forma coletiva e diferenciada e para
que esta prática seja possível, buscamos embasamento teórico nos pressupostos
da abordagem histórico-cultural da aprendizagem que norteia a Proposta
Curricular.
2.1. Posicionamento Político Pedagógico
Os alunos devem ter
liberdade de pensar, expressar, aprender, valorizando as experiências
cotidianas. A partir disso, o coletivo deve ministrar um ensino que leve a:
·
Apontar
caminhos para a superação de dificuldades e condição de subordinado.
·
Perceber
a democracia como princípio fundamental para a construção de um novo homem/mulher.
·
Contribuir
na construção de uma sociedade justa, humana, democrática.
·
Cultivar
a ternura, alegria e a solidariedade, desenvolvendo valores que apontem para a
construção de um novo projeto para a sociedade brasileira.
Tendo a compreensão de que a educação é, em
si, a totalidade do contexto no qual ela está inserida, a prática pedagógica
deverá buscar a superação da compartimentalização do ensino, através do
trabalho, das especificidades, mas com a clareza e compreensão de que a
totalidade é que produz o trabalho das partes. Portanto, trabalhar os
diferentes conceitos de forma interdisciplinar requer mudanças na postura
política pedagógica na sua prática.
2.2. Fundamentação teórica
O homem, no sentido
genérico, em seu estágio atual de sua evolução é o resultado da atividade do
trabalho, através do qual, ao mesmo tempo em que transforma a natureza para
atender as suas necessidades básicas, transforma-se, desenvolvendo funções
especificamente humanas (funções mentais e habilidades técnicas).
Todas as funções
psíquicas são de natureza e origem sociais. “Cada função que colabora no
desenvolvimento cultural da criança, aparece duas vezes ou em dois planos”.
Primeiramente aparece no
plano social, depois no plano psicológico. “Primeiro, aparece entre as pessoas
como uma categoria interpsicológica; depois no interior da criança, como uma
categoria intrapsicológica” (VYGOTSKY. 1982 apud
WERTSCH, p. 164).
A opção pelo Materialismo
Histórico Dialético tem compreensão de como as interações sociais agem na
formação das funções psicológicas superiores e que estas são resultado de um
processo histórico e social, portanto, determinantes no desenvolvimento destas
funções. Estas funções são elaboradas através das atividades do sujeito em
contexto de interação mediante apropriação e utilização de instrumentos e
signos. Toda a atividade humana é medida semioticamente. O sistema de signos
não só influencia outras pessoas, mas também àquele que o ensina. Permite a
reformulação, a interpretação multíplice, a criação de sentido e, como efeito
dela, o erro de interpretação. A representação simbólica é uma atividade social
que implica negociação e acordo entre os sujeitos.
Compreendemos que é papel
da educação promover o desenvolvimento das funções psicológicas superiores, as
quais permitem ao indivíduo constituir-se enquanto sujeito capaz de pensar a
realidade e transformá-la, portanto propomos que o ensino seja uma forma de
mediação através dos processos de aprendizagem.
Para as crianças com necessidades
especiais é necessário um novo olhar sobre a educação e o ensino, visualizando
não apenas os conteúdos programáticos, mas o processo de desenvolvimento do
educando, entendendo que a aprendizagem e a avaliação são processos ativos e
individuais, mas em constante construção e cabe à escola desenvolver e motivar
a busca pelo conhecimento.
3.0
. PROPOSTA CURRICULAR
3.1. Objetivos
Esta
escola terá como função social garantir o acesso ao saber elaborado e acumulado
historicamente pela humanidade, compreendendo e interpretando a realidade
vivenciada, proporcionando a construção e sistematização de novos
conhecimentos, tornando-o sujeito ativo do processo histórico, ou seja, uma
escola que possibilite a todos, de forma democrática, relacionar no seu dia a
dia o processo profissional, social, econômico, político e ideológico.
Como
podemos perceber, a sociedade se transforma rapidamente, caracterizada pela
popularização das informações cientificas e tecnológicas, pelo apelo do
pensamento criativo, pela capacidade de tomada de decisão, pelo trabalho em
equipe, pelo desenvolvimento do raciocínio crítico.
A
concepção de homem, sociedade, cultura, linguagem, e educação como intimamente
interligados num processo contínuo de transformação social, presente em cada um
de nós e traduzido em uma de nossas ações.
A
Escola de Educação Básica Lara Ribas deve responder, com sua função social, a
uma visão globalizadora, que vê a realidade como um todo e que orienta a ação
de modo interdisciplinar, tendo em vista visualizar os múltiplos fatores que
estão envolvidos no ato pedagógico e político que são indissociáveis da
sociedade que se quer formar, compreendendo-a como uma futura geração, capaz de
transformar sua condição. As práticas escolares vistam desta maneira, congregam
um forte compromisso com a realidade, uma elevada consciência social, um
sentido de humanidade e entusiasmo pelo que se fazem acompanhados pela
responsabilidade na efetivação de resultados significativos. O professor deve
estar motivado a aprender. Quem não é capaz de aprender não está apto a
ensinar. O professor deve estar em contínua formação, uma vez que o
aprimoramento é indispensável, principalmente pelo compromisso com a formação
de uma nova geração e sociedade.
Frente
a isso, a escola além de trabalhar com a construção e sistematização dos
conhecimentos, faz encaminhamentos, projetos e atividades que auxiliam na
formação humana e na superação das dificuldades.
3.2
Concepção Filosófica
Para a elaboração do seu
PPP, a Escola de Educação Básica Coronel Lara Ribas busca embasamento teórico
na concepção que norteia a Proposta Curricular de Santa Catarina, cujos
princípios básicos encontram-se no Materialismo
Histórico Dialético, na Concepção
Sócio - Interacionista. Concepção esta, que luta pela superação social e
econômica, que exige uma compreensão clara das regras de funcionamento da
prática social-econômica e política da sociedade.
Nesse
sentido, independente da área do conhecimento, o conjunto curricular terá de
produzir as condições de leitura e releitura do cotidiano proximal e distante
para que este aluno sinta-se sujeito histórico.
3.3
Matrizes Curriculares
3.3.1 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Diurno (1º ao 5º ano)
MATRIZ CURRICULAR – 1180
Ensino Fundamental 1º, 2º, 3º, 4º e 5º- DIURNO.
Turno: Matutino e Vespertino
Nº de dias de efetivo trabalho
escolar: 201 dias
Nº de semanas letivas: 42
Nº de dias semanais de efetivo
trabalho escolar: 05
Ano: 2013
Duração hora/aula: 45 minutos - 04 horas diárias
Carga horária mínima anual para os
alunos: 800 horas
BASE
COMUM
|
Disciplina (aulas semanais)
|
Anos
|
|
||||
1ª
|
2ª
|
3ª
|
4ª
|
5ª
|
|||
202
|
Língua Portuguesa
|
X
|
X
|
X
|
X
|
x
|
|
301
|
Matemática
|
X
|
X
|
X
|
X
|
x
|
|
302
|
Geografia
|
X
|
X
|
X
|
X
|
x
|
|
304
|
História
|
X
|
X
|
X
|
X
|
x
|
|
307
|
Educação Física
|
03
|
03
|
03
|
03
|
03
|
|
628
|
Artes
|
02
|
02
|
02
|
02
|
02
|
|
611
|
Ensino Religioso
|
01
|
01
|
01
|
01
|
01
|
|
CARGA HORÁRIA ANUAL
|
800
|
800
|
800
|
800
|
800
|
OBS: Nas séries iniciais, 1º a 5º, a carga
horária não foi estabelecida no rol das disciplinas por se entender que o
trabalho, nestes anos, deve ser interdisciplinar, sem fragmentação de acordo
com a Proposta Curricular.
A Unidade Escolar fez a opção pela inclusão do conteúdo no currículo do
Ensino Fundamental, que trata dos direitos das crianças e dos adolescentes,
tendo como diretriz a Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990, a qual institui o
Estatuto da Criança e do Adolescente. Justificamos que no Ensino de 1º à 5º Ano
do Ensino Fundamental o conteúdo é trabalhado de forma interdisciplinar, sendo
abordado no cotidiano a questão da negligência, discriminação, violência,
crueldade e opressão, não necessitando incluí-lo numa disciplina. Este se faz
presente nas diferentes temáticas abordadas no decorrer do ano letivo.
O Estatuto da Criança do Adolescente é trabalhado também nos demais anos,
de forma interdisciplinar além de ser trabalhado outras especificidades na
disciplina de Educação Religiosa.
Desta forma, no presente momento, apenas as disciplinas de Educação
Física e Artes serão trabalhadas por professores habilitados das respectivas
áreas.
3.3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Diurno ( 8ª série)
MATRIZ CURRICULAR - 990
Ensino
Fundamental 6º ano a 8ª série - DIURNO
Turno: Matutino e Vespertino
Nº de dias de efetivo trabalho
escolar: 201 dias
Nº de semanas letivas: 42
Nº de dias semanais de efetivo
trabalho escolar: 05
Ano: 2013
Duração hora/aula: 45 minutos – 05 aulas diárias
Carga horária mínima anual para os
alunos: 800 horas
RESOLUÇÃO
Nº 02/CEB/CNE
|
Disciplina (aulas semanais)
|
Séries
|
||||
BASE
COMUM
|
|
6ª
|
7ª
|
8ª
|
||
202
|
Língua Portuguesa
|
|
04
|
04
|
04
|
|
301
|
Matemática
|
|
04
|
04
|
04
|
|
612
|
Ciências
|
|
03
|
03
|
03
|
|
302
|
Geografia
|
|
03
|
03
|
03
|
|
304
|
História
|
|
03
|
03
|
03
|
|
307
|
Educação Física
|
|
03
|
03
|
03
|
|
628
|
Artes
|
|
02
|
02
|
02
|
|
611
|
Ensino Religioso
|
|
01
|
01
|
01
|
|
PARTE
DIVERSIFICADA
|
319
|
Língua Estrangeira Moderna – Inglês/Espanhol
|
|
03
|
03
|
03
|
CARGA HORÁRIA SEMANAL
|
|
26
|
26
|
26
|
OBS: A disciplina de Ensino
Religioso será contemplada no horário escolar juntamente com as demais, somente
não podendo, conforme legislação, ser ministrada no dia em que o horário
oferecer seis (06) aulas. Para o aluno, a disciplina é optativa, amparada pelo
art. 33 da Lei nº 9.394/96 com a nova redação dada pela Lei nº 9.475/97.
A língua Estrangeira Moderna (Inglês/Espanhol) será oferecida em todas os
Anos de acordo com a opção do aluno/a (poderá optar por apenas uma). Nesse ano de
2013, a disciplina oferecida será somente Língua Inglesa.
3.3.3 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Diurno ( 6º e 7º ano)
MATRIZ CURRICULAR - 1181
Ensino
Fundamental 6º e 7º ano - DIURNO
Turno: Matutino e Vespertino
Nº de dias de efetivo trabalho escolar:
201 dias
Nº de semanas letivas: 42
Nº de dias semanais de efetivo
trabalho escolar: 05
Ano: 2013
Duração hora/aula: 45 minutos – 05 aulas diárias
Carga horária mínima anual para os
alunos: 800 horas
RESOLUÇÃO
Nº 02/CEB/CNE
|
Disciplina (aulas semanais)
|
Séries
|
||||
BASE
COMUM
|
|
6ª
|
7ª
|
8ª
|
||
202
|
Língua Portuguesa
|
|
04
|
04
|
04
|
|
301
|
Matemática
|
|
04
|
04
|
04
|
|
612
|
Ciências
|
|
03
|
03
|
03
|
|
302
|
Geografia
|
|
03
|
03
|
03
|
|
304
|
História
|
|
03
|
03
|
03
|
|
307
|
Educação Física
|
|
03
|
03
|
03
|
|
628
|
Artes
|
|
02
|
02
|
02
|
|
611
|
Ensino Religioso
|
|
01
|
01
|
01
|
|
PARTE
DIVERSIFICADA
|
319
|
Língua Estrangeira Moderna – Inglês/Espanhol
|
|
03
|
03
|
03
|
CARGA HORÁRIA SEMANAL
|
|
26
|
26
|
26
|
OBS: A disciplina de Ensino
Religioso será contemplada no horário escolar juntamente com as demais, somente
não podendo, conforme legislação, ser ministrada no dia em que o horário
oferecer seis (06) aulas. Para o aluno, a disciplina é optativa, amparada pelo
art. 33 da Lei nº 9.394/96 com a nova redação dada pela Lei nº 9.475/97.
A língua Estrangeira Moderna
(Inglês/Espanhol) será oferecida em todas os Anos de acordo com a opção do
aluno/a (poderá optar por apenas uma). Nesse ano de 2013, a disciplina
oferecida será somente Língua Inglesa.
3.3.4. Matriz Curricular do Ensino Médio Diurno
MATRIZ CURRICULAR 2910
Ensino Médio - DIURNO
Turno: Diurno
Nº de dias de efetivo trabalho
escolar: 201 dias
Nº de semanas letivas: 42
Nº de dias semanais de efetivo
trabalho escolar: 05
Ano: 2013
Duração hora/aula: 45 minutos
Carga horária mínima anual para os
alunos: 800 horas
BASE
COMUM
|
Disciplina (aulas semanais)
|
Séries
|
|
Totais Semanais
|
||
1ª
|
2ª
|
3ª
|
||||
255
|
Biologia
|
02
|
02
|
02
|
25
|
|
301
|
Matemática
|
03
|
03
|
03
|
25
|
|
302
|
Geografia
|
02
|
02
|
02
|
25
|
|
304
|
História
|
02
|
02
|
02
|
25
|
|
307
|
Educação Física
|
02
|
02
|
02
|
25
|
|
319
|
Língua Estrangeira – Inglês
|
02
|
02
|
02
|
25
|
|
441
|
Língua Estrangeira – Espanhol
|
-
|
02
|
02
|
25
|
|
401
|
Língua Portuguesa e Literatura
|
03
|
03
|
03
|
25
|
|
437
|
Sociologia
|
02
|
02
|
01
|
25
|
|
475
|
Física
|
02
|
02
|
02
|
25
|
|
513
|
Química
|
02
|
02
|
02
|
25
|
|
536
|
Filosofia
|
01
|
02
|
02
|
25
|
|
628
|
Artes
|
02
|
01
|
02
|
25
|
|
|
|
|
|
|
|
|
CARGA HORÁRIA SEMANAL
|
25
|
25
|
25
|
|
3.3.5. Matriz Curricular do Ensino Médio Noturno
MATRIZ CURRICULAR 2912
Ensino
Médio - NOTURNO
Turno: Noturno
Nº de dias de efetivo trabalho
escolar: 201 dias
Nº de semanas letivas: 42
Nº de dias semanais de efetivo
trabalho escolar: 05
Ano: 2013
Duração hora/aula: 40 minutos
Carga horária mínima anual para os
alunos: 800 horas
BASE
COMUM
|
Disciplina (aulas semanais)
|
Séries
|
Totais Semanais
|
|||
1ª
|
2ª
|
3ª
|
||||
255
|
Biologia
|
02
|
02
|
02
|
25
|
|
301
|
Matemática
|
03
|
03
|
03
|
25
|
|
302
|
Geografia
|
02
|
02
|
02
|
25
|
|
304
|
História
|
02
|
02
|
02
|
25
|
|
307
|
Educação Física
|
02
|
02
|
02
|
25
|
|
319
|
Língua Estrangeira – Inglês
|
02
|
02
|
02
|
25
|
|
441
|
Língua Estrangeira – Espanhol
|
-
|
02
|
02
|
25
|
|
401
|
Língua Portuguesa e Literatura
|
03
|
03
|
03
|
25
|
|
437
|
Sociologia
|
02
|
02
|
01
|
25
|
|
475
|
Física
|
02
|
02
|
02
|
25
|
|
513
|
Química
|
02
|
02
|
02
|
25
|
|
536
|
Filosofia
|
01
|
02
|
02
|
25
|
|
628
|
Artes
|
02
|
01
|
02
|
25
|
|
PARTE
DIVERSIFICADA
|
441
|
Espanhol
|
|
|
01
|
25
|
TOTAIS SEMANAIS
|
25
|
25
|
25
|
|
3.4. Sistema de avaliação
De acordo com a Resolução 158/08, no capítulo I - da Avaliação e capítulo
VI – do Conselho de Classe.
A avaliação desta Unidade Escolar
está respaldada pela Resolução 158/08 – Capítulo I Da Avaliação. A avaliação do
rendimento do aluno será atribuída pelo professor da série/ano, da disciplina
do componente curricular, a ser expressa em notas – para a série/ano de 6ª a 8ª
e conceito descritivo nos Anos Iniciais nas turmas de 1º, 2º a 4º anos
do Ensino Fundamental, e atendendo a Portaria n19 de 06/08/2012 os alunos dos
3º e 5º dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental devem fazer registros numéricos
de um (1) a dez (10) seguindo a Resolução n158/08/CEE/SC. A avaliação
basear-se num processo contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos para ambos os casos.
Na apreciação dos aspectos qualitativos deverão ser considerados a
compreensão e o discernimento dos fatos, a percepção de suas relações, a
aplicabilidade dos conhecimentos, as atitudes e os valores, a capacidade de
análise e habilidades para atividades práticas. De modo geral, a avaliação é
bastante abrangente, levando em consideração vários aspectos do educando, de
forma a contemplar suas várias habilidades como: Participação Oral (em sala -
questionamentos, apresentação de trabalhos, participação em seminários),
Produção Escrita (individual e/ou grupo). Organização (material, sala e dos
trabalhos em grupo), Assiduidade, Responsabilidade (tarefas, entrega de
trabalhos, estudo para as provas), Atitudes/Postura em todo ambiente escolar,
bem como em todas as atividades promovidas pela mesma.
Para todos os alunos com necessidades especiais e que apresentem
diferenças cognitivas, psicológicas ou condutas típicas, será observado o que
determina a Resolução 112-CEE/SC 2006 no seu Art. 6º 1ª e 2º alínea I, II, III,
IV.
Haverá preponderância dos resultados obtidos durante o ano letivo sobre
os de exames finais, quando este se fizer necessário, se dará pela conversão da
média anual dos bimestres, multiplicada por 1,7 em pontos, cujo resultado
somado ao resultado da multiplicação anota do Exame Final, multiplicada por
1,3, igualmente convertida em pontos, conforme fórmula a seguir. (Média Anual
dos bimestres X 1,7) + (nota do exame Final X 1,3), o resultado deverá ser
maior ou igual a 14 pontos.
Fórmula Para a Avaliação
|
Todo o processo de avaliação deverá constar no Diário de Classe do
professor, sendo no mínimo três (03) avaliações, onde deverá estar, de forma
legível, especificada cada uma delas, a recuperação paralela e a média
bimestral.
A recuperação paralela no período Noturno será para quem não atingir a
nota 7,0 ou que não tenha realizado com justificativa médica – atestado, sendo
que será feita de forma bimestral, substituindo a nota mais baixa. Aqueles que
estiverem presentes na aula e que se negarem a realizar avaliações não terá
direito à recuperação paralela. Também serão organizadas avaliações bimestrais
concentradas por áreas afins com horário especial de lanche, e de provas,
respeitando o horário estabelecido pela UE.
O Conselho de Classe é instância deliberativa integrante da estrutura das
Unidades Escolares e tem como objetiva avaliação do processo
ensino-aprendizagem, diagnosticando os avanços e/ou as defasagens apresentadas
pelo aluno.
O Conselho de Classe é composto por professores da turma, direção, equipe
pedagógica e, quando necessário, pais/responsáveis e alunos, com representação
determinada pela equipe pedagógica. Este acontece bimestralmente, ou poderá
reunir-se, extraordinariamente, através de convocação, sempre que se fizer
necessário.
O conselho de classe é soberano
quanto à decisão de avaliação e aprovação de alunos, uma vez que a avaliação
deve levar em conta o aluno como um todo, considerando avanços globais,
conforme a intencionalidade definida em nosso PPP.
As reuniões do Conselho de Classe deverão ser lavradas em ata, em livro
próprio, com assinatura de todos os presentes.
3.5
Relação Disciplina
Docente
NOME
|
DISCIPLINA
|
CARGA
HORÁRIA
|
FORMAÇÃO
ACADÊMICA
|
Adriana Grando
|
Ciências
|
10
|
Especialização em Diagnóstico
Ambiental e Recuperação de Áreas Degradáveis; Especialização em Avicultura
|
Angelita T. Staudt
|
2º ano
|
40
|
Especialização Anos Iniciais
|
Annelise E. Schmidt
|
Geografia
|
30
|
Especialização em Geografia
Regional
|
Celuir Muller Dal
Magro
|
Segunda Professora
|
40
|
Especialização em Educação Infantil
e Séries Iniciais
|
Cleomar Silva
Schilk
|
1º ano
|
20
|
Especialização em Fundamentos da
Educação
|
Claudir Ferreira
|
História
|
10
|
Especialização em Ciências Sociais
|
Cristiani A. A.Cavarzan
|
Educação Física
|
20
|
Especialização em Metodologia do
Ensino da Educação Física
|
Débora V. D. S.
Dutra
|
História, Filosofia, Sociologia
|
40
|
Especialização em História, Cidade,
Cultura e Poder
|
Dilço Tessaro
|
Educação Física
|
40
|
Mestrado em Educação área de
concentração em Educação Física e Saúde
|
Dircema D.
S.Sulsbach
|
Especialista
|
40
|
Especialização Análise e
Compreensão da Realidade Social
|
Ediliana Marasca
|
Segunda Professora
|
40
|
Graduação em Pedagogia
|
Elissane R.
Zancanaro
|
Assistente de Educação
|
40
|
Especialização em Educação
Profissional Integrada a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens
e Adultos
|
Fabio D. Soave
|
Inglês
|
10
|
Especialização em Práticas
Pedagógicas Interdisciplinares com Ênfase em Língua Estrangeira
|
Fábio José Corá
|
Matemática
|
40
|
Especialização em Educação
|
Giovana Boicko
|
4º ano
|
20
|
Especialização em Séries Iniciais e
Educação Infantil
|
Hildo Corazza
|
4º ano
|
40
|
Especialização em Séries Iniciais;
Pós Graduação em Piscicopedagogia.
|
Inês M. Maboni
|
Matemática
|
20
|
Especialização de Matemática
|
Ione P. Luza
|
Inglês
|
20
|
Especialização em Inglês
|
Isaura A. da Silva
Coradi
|
Segunda Professora
|
40
|
Especialização em Práticas
Pedagógicas Interdisciplinares: Ênfase em Educação Infantil nas Séries
Iniciais
|
Jeruza C. Mezacasa
|
5º ano
|
20
|
Especialização em Ação
interdisciplinar no processo ensino aprendizagem com ênfase em Educação
Infantil e Séries Iniciais
|
João L. M. Brito
|
3º ano
|
40
|
Especialização em Pedagogia Série
Iniciais
|
Jucineia C. Pignat
|
5º ano
|
20
|
Especialização em Educação
|
Juvenal Schmitz
|
Sociologia e Filosofia
|
40
|
Especialização em Educação de
Jovens e Adultos - PROEJA
|
Kilian Baldissera
|
Sala de Informática
|
40
|
Bacharelado em Sistemas de
Informação
|
Leir C. Lima
|
Inglês, Português e Espanhol
|
40
|
Especialização em Língua Inglesa
|
Leonora M. Machado
|
1º ano
|
20
|
Especialização em Educação Especial
|
Leony M. T. Lopes
|
SAEDE
|
40
|
Especialização em AEE-Atendimento
Educacional Especializado
|
Luis Carlos Follador
|
Química
|
40
|
Especialização em Práticas
Pedagógicas Interdisciplinares
|
Marcio Marangoni
|
Artes
|
40
|
Graduação em Artes Plásticas
|
Maria Cristina
Rossi
|
História e Geografia
|
40
|
Especialização em Historiografia
Brasileira
|
Maria Helena
Andrighi
|
Língua Portuguesa e Literatura
|
20
|
Especialização em Letras/Espanhol
com ênfase em Produção de texto
|
Marlei C. D. R.
Alves
|
Segunda Professora
|
40
|
Especialização em Psicopedagogia
Clínica e Institucional
|
Michele Daltoé
|
3º e 5º ano
|
40
|
Especialização em Séries Iniciais e
Educação Infantil
|
Nedes de Oliveira
|
Matemática
|
40
|
Especialização em Educação
|
Nize F. da Silva
|
Ciências e Biologia
|
40
|
Mestrado em Zoologia
|
Odenir Petroli
|
Inglês
|
40
|
Especialização em Inglês / Português
|
Patrícia Balancelli
Pires
|
Sala de Informática
|
20
|
Cursando Direito
|
Rita Zeni
|
Administradora Escolar
|
40
|
Especialização em Administração
Escolar
|
Romildo Feliciano
da Rosa
|
Física
|
10
|
Licenciatura em Física e Matemática
|
Rosangela M.
Lazzarotto
|
Artes
|
20
|
Especialização em Arte e Educação
|
Sali Iandara C.
Brum
|
Artes
|
40
|
Especialização em Arte e Educação
|
Santina S. Vital
|
Diretora Geral
|
40
|
Especialização em Práticas
Científicas
|
Sérgio W. Pires
|
Educação Física
|
20
|
Especialização em Educação Física
|
Sueli T. J.
Klainpaul
|
Língua Portuguesa e Literatura
|
20
|
Mestrado em Educação
|
Suzana P. da Costa
|
Assistente Técnico Pedagógico
|
40
|
Especialização em Educação Especial
com Especialização em Educação Inclusiva; Pós Psicopedagogia
|
Tânia
|
Ensino Religioso
|
20
|
Especialização em Ciências da
Religião
|
Teresinha F. Basso
|
Educação Física
|
40
|
Especialização em Metodologia de
Ensino
|
Valdemir Antonio de
Oliveira
|
Língua Portuguesa
|
20
|
Especialização em Ensino da Língua
Portuguesa
|
Valter Santos de
Lima
|
Matemática e Física
|
20
|
Licenciatura em Matemática
|
Vanderlei D. Corso
|
Assessor de Direção
|
40
|
Especialização em
Interdisciplinaridade
|
Vanderlei Klainpaul
|
Geografia
|
10
|
|
Vanesa C. de
Oliveira
|
Assistente Técnico Pedagógico
|
40
|
Especialista em Práticas
Pedagógicas Interdisciplinares
|
Vanusa Franceschina
|
Segunda Professora
|
40
|
Especialização em Séries Iniciais e
Educação Infantil
|
Vera L. V.
Debastiani
|
Segunda Professora
|
20
|
Especialização em
Interdisciplinaridade
|
Zuleika Zamoner
|
Assessora de Direção
|
40
|
Especialização em História, Cidade,
Cultura e Poder
|
4.0
DIMENSÃO
ADMINISTRATIVA
GRATIFICAÇÃO DE
FUNÇÃO
|
|
% Sobre MAG. 10- A
|
VALOR
|
100 %
|
1.430,85
|
90 %
|
1.287,76
|
80 %
|
1.144,68
|
70 %
|
1.001,59
|
60 %
|
858,51
|
50 %
|
715,42
|
40 %
|
572,34
|
30 %
|
429,26
|
20 %
|
286,17
|
4.1
Plano de Valorização aos
Profissionais da Educação
O Plano de Valorização
aos Profissionais da Educação está em discussão no Grupo de Trabalho composto
por membros do Governo do Estado de Santa Catarina e do SINTE – Sindicato dos
Trabalhadores da Educação, sendo que até o momento não temos acesso a nenhuma
tabela previamente aprovada.
4.2
Forma de atendimento aos alunos
4.2.1. Regime de Funcionamento
Este estabelecimento de
ensino adota o Sistema de Ensino organizado de acordo com as orientações da
Secretaria de Estado da Educação e Conselho Estadual da Educação. Na Educação
Básica a Matriz Curricular é organizada de acordo com as séries anuais e Ensino
Fundamental Séries Iniciais e Ensino Fundamental Séries Finais de acordo com a
implementação do 9º ano.
4.2.2. Níveis de ensino
De acordo com a Lei n.º. 9394/96
art. 21, I e artigo 22 e Lei Complementar n.º 170/98 art. 22, I e art. 23 e com
a resolução 158/08, este estabelecimento de ensino oferecerá Educação Básica:
formado pelo Ensino Fundamental e Ensino Médio com a aprovação da Lei nº
11.274/2006 que oferece o Ensino Fundamental dos 9 anos ou 9ª séries.
De acordo com o artigo 23 da Lei Complementar n.º170/98 e com as mudanças
previstas na resolução 158/08, “A educação básica tem por finalidade
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício
da cidadania e fornecer-lhe os meios e condições intelectuais para progredir no
trabalho em estudos posteriores, bem como optar pelo engajamento nos movimentos
sociais ou demandas da sociedade.”
De acordo com as Normas que estabelecem o número de alunos conforme a
metragem de cada sala de aula ficou estabelecido pela Secretaria de Educação
que serão assim distribuídos:
1º e 2º ano do Ensino Fundamental:
25 alunos
3º ao 5º ano do Ensino
Fundamental: 30 alunos
6º ano a 8ª série: 35 alunos
Ensino Médio: 40 alunos
De acordo com o espaço físico existente na escola, o tamanho das salas de
aula utilizadas, se faz necessário estabelecer o número de alunos que serão
matriculados por série para que o desenvolvimento de trabalhos pedagógicos de
qualidade aconteça, sendo Área total da sala, dividida por 1,6 m² (por aluno) =
total de alunos por sala, porém sempre respeitando a demanda da comunidade.
4.2.3 Alunos com Deficiências, Condutas
Típicas e Altas Habilidades.
A Escola de Educação Básica Cel. Lara Ribas, por compreender que a
concepção de escola se fundamenta no reconhecimento das diferenças humanas e na
aprendizagem centrada nas potencialidades dos alunos e não na imposição de
rituais pedagógicos preestabelecidos que acabam por legitimar as desigualdades
sociais e negar a diversidade (Alves, 2006). Atende a Resolução 112/2006, que
versa sobre todos os serviços de educação especial contemplados no Programa
Pedagógico, pois é por meio desta que a Política de Educação Especial do Estado
está respaldada legalmente.
Para contemplar os alunos com necessidades especiais a U.E. conta com o
núcleo do SAEDE – Serviço de Atendimento Educacional Especializado. Este
serviço decorrente da visão de educação especial apresenta-se como uma das
condições para o sucesso da inclusão escolar dos alunos com deficiência, condutas
típicas e altas habilidades, sendo uma ação de complementação e suplementação
destinada a facilitar o acesso ao conhecimento dos alunos com necessidades
educacionais especiais (MEC, 2007).
O atendimento educacional especializado deve ser organizado em turno
contrário ao do Ensino Fundamental e Médio, da classe comum. Este tipo de
atendimento não substitui as atividades ou recursos que devem ser
disponibilizados dentro da classe regular, não podendo ser confundido com
atividade de mera repetição de conteúdos programáticos de sala de aula,
devendo, ainda, abarcar um conjunto de procedimentos específicos mediadores do
processo de apropriação e produção de conhecimentos.
No contexto de atendimento, é fundamental que o professor considere as
diferentes áreas do conhecimento, o aspecto relacionado ao estágio de
desenvolvimento cognitivo dos alunos, o nível de escolaridade, os recursos
específicos para a sua aprendizagem e suas atividades de complementação e
suplementação curricular (Programa Pedagógico, p.13).
A U.E conta também com o Segundo Professor de turma – Nas séries iniciais
do ensino fundamental, o segundo professor, preferencialmente habilitado em
educação especial, tem por função corrigir a classe com o professor titular,
contribuir, em função de seu conhecimento específico, com a proposição de
procedimentos diferenciados para qualificar a prática pedagógica. Deve junto
com o professor titular, acompanhar ao processo de aprendizagem de todos os
educandos, não definindo objetivos funcionais para uns e acadêmicos para
outros.
Nas séries finais do ensino fundamental, o segundo professor de classe
terá como função apoiar, em função de seu conhecimento específico, o professor
regente no desenvolvimento das atividades pedagógicas (Programa Pedagógico, p.
16).
4.2.4 Organização dos tempos escolares
No Ensino Fundamental e
Médio, o ano letivo terá no mínimo duração de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar,
ou uma carga horária anual mínima de 800 (oitocentas) horas.
A Educação Básica, nos
níveis Fundamental e Médio, será organizada de acordo com a Lei vigente nº
170/98 e a Resolução 158/08 que garante algumas regras comuns.
Pelo menos duzentos dias
de efetivo trabalho escolar por ano, assim entendido como momentos
diferenciados da atividade docente, como planejamentos, capacitação em serviço,
dias de estudos, reuniões pedagógicas e de conselho de classe, recuperação
paralela e aqueles diretamente relacionados com o educando, bem como toda e
qualquer ação incluída no Calendário Escolar e no Projeto Político Pedagógico
da escola.
A
jornada escolar, na Educação Básica, será de no mínimo 4 (quatro) horas de
efetivo trabalho escolar.
A carga horária será de cinco (05) aulas de 45 minutos a partir da 6º ano
no período diurno e de 5 (cinco) aulas
de 40 ( quarenta minutos) período noturno.
O tempo destinado ao recreio (15 minutos), período diurno, fará parte da
atividade educativa mediante projeto de Recreio Orientado que a escola
desenvolve.
No período noturno o tempo destinado ao recreio será de 10 (dez) minutos.
Horários de funcionamento da escola:
Nas terças-feiras matutinas e nas quartas-feiras vespertino, há um
horário especial, serão seis (06) aulas, com tempo reduzido devido ao ensino de
Educação Religiosa. Conforme exigência
da GERED o dia em que é
ministrada a disciplina de Religião deve ter aula normal e, em outro dia, fazer seis aulas para que cada
professor ceda um pouco de sua aula para a referida disciplina ser ministrada.
Horário das aulas:
Período Matutino: 7h 45min às 11h 45min.
Período Vespertino: 13h 15min às 17h 15min.
Período Noturno: 19hs 10min às 22hs 45min.
4.2.5 Do Recreio Orientado
A escola tem um projeto de Recreio Orientado, com o tema “Valorizando a
Vida”, organizado pela Coordenação de 1º ao 5º ano e professores das séries.
Sendo o movimento uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura
humana e que as crianças se movimentam desde que nascem, adquirindo cada vez
mais um maior controle sobre seu corpo interagindo com o mundo, experimentando
novas maneiras de utilizar este corpo. A criança se constitui nas relações
sociais que vão se nos construindo diferentes tempos e espaços.
É na escola que o educando assimila o que é e como é harmonioso conviver
em comunidade, aprendendo a respeitar o seu espaço e o do outro.
Através deste projeto, a escola visa resgatar o espírito comunitário, a
solidariedade, o respeito mútuo também na hora do recreio, proporcionando
brincadeiras e atividades dirigidas, criando um clima mais agradável de
conviver.
Desta forma o Recreio Orientado faz parte do projeto maior da escola que
é a Valorização da Vida.
Para a efetivação deste trabalho contaremos com o auxílio dos Segundos
Professores, juntamente com os funcionários da escola.
Objetivando melhorar o relacionamento entre as crianças, incentivando o
aprimoramento cultural, o espírito de equipe, buscando melhoria da disciplina e
da criatividade o projeto procura resgatar o verdadeiro sentido do Recreio;
oferecer alternativas de recreação; promover a criatividade nas diferentes
brincadeiras; e respeito aos colegas.
As atividades desenvolvidas serão pular corda, brincadeiras de roda,
pular amarelinhas, chute ao gol, jogos, contação de histórias...
Estão
assim distribuídos, de acordo com o turno:
Intervalo para
Recreio Dirigido: 10h às 10h15min.
Intervalo para
Recreio dirigido: 15h30min às 15h45 min.
Intervalo para
Recreio: 21h00min às 21h10min.
4.2.6
Das Horas
Atividades
As horas atividades serão para organizar, planejar, corrigir trabalhos e
provas, planejar projetos, participar de reuniões de estudo, conselho de
classe, saídas de campo, viagens de estudos, torneios.
·
O cumprimento destas horas atividades será
realizado conforme Instrução Normativa.
4.2.7 Matrículas
No Ensino Fundamental Séries Iniciais serão admitidos
alunos que completarem 6 (seis) anos até 31 (trinta e um) de março do ano
letivo de sua matrícula.
A matrícula compreende:
·
Admissão de alunos novos;
·
Admissão de alunos por transferência;
·
Admissão de alunos independente da escolarização
anterior;
·
Confirmação pelos pais ou responsáveis e/ou
alunos maiores de idade para os atuais
alunos.
No ato da
matrícula, os Pais ou Responsáveis pelos alunos, deverão apresentar a
documentação escolar e particular para a identificação da série a ser
matriculado.
No Ensino
Médio será observada a Grade Curricular do aluno referente às séries cursadas
para a efetivação da matrícula, também será obrigatória a cópia da Carteira de
Identidade e da Certidão de Nascimento, esta exigida em virtude do Censo
Escolar.
O aluno
transferido de municípios deste estado deverá, obrigatoriamente, apresentar no
ato da matrícula comprovante de escolaridade.
A escola dará
um prazo de no máximo 30 (trinta) dias para que o aluno transferido de outro
estado ou país apresente a documentação exigida. Esgotado o prazo, o aluno
será, automaticamente, eliminado da turma e encaminhado à classificação.
De
acordo com a alínea “c” do inciso II, artigo 24 Lei 9394/96 “a escola poderá,
em qualquer série ou fase da educação básica, independente da escolarização
anterior, reclassificar o aluno”.
4.2.8 Transferência
Será
concedida e recebida (dependendo das vagas existentes na escola, se não houver
vaga o aluno será encaminhado para uma escola mais próxima) em qualquer época
do ano por solicitação do responsável ou pelo aluno, se maior de idade.
A escola orientará para
que os alunos evitem transferir-se nos dois últimos meses do ano letivo.
Ao conceder
transferência, a escola oferecerá, de preferência em mãos, toda documentação
comprobatória da vida escolar do aluno. Na impossibilidade da entrega imediata,
a escola fornecerá no menor prazo possível à documentação solicitada, sendo
trinta dias o prazo máximo.
Ao receber a transferência do aluno, a escola fará o estudo da
documentação escolar, visando à classificação na série, o aproveitamento de
estudos, reclassificação e/ou adaptações curriculares.
No caso do aluno ser
reclassificado será arquivado em sua pasta atas, provas e trabalhos que foram
realizados/exigidos.
4.2.9 Adaptação Curricular
Adaptação
é o processo pelo qual o aluno transferido é adaptado à Grade Curricular da
Unidade Escolar. É restrita aos conteúdos programáticos e não a frequência da
carga horária prevista (não existe adaptação de carga horária).
A adaptação poderá
ocorrer nos seguintes casos:
·
Nas transferências.
·
Alunos desistentes que solicitarem nova
matrícula.
·
Alunos de Ensino Supletivo que solicitarem
matrícula no Ensino Regular.
Caberá ao
professor da(s) disciplina(s) elaborar, encaminhar e atribuir notas para o
aluno que estiver realizando adaptações. Este terá o compromisso de após 30
(trinta) dias do recebimento do trabalho entregá-lo para a devida correção.
Caberá à
secretaria registrar em seu histórico escolar as adaptações realizadas e a nota
recebida.
O aluno que
não realizar as adaptações previstas ou os trabalhos recebidos (dentro do prazo
estipulado) estará reprovado.
4.2.10 Equivalência de Estudos
A
transferência de aluno oriundo de outro país será permitida em qualquer época
do ano e em qualquer série da Educação Básica.
Em caso de
impossibilidade da apresentação de documento escolar, poderá ser submetido ao
processo de reclassificação (Lei Complementar n 170/98, art. 24).
A matrícula
de aluno estrangeiro só se efetivará se o mesmo estiver devidamente registrado
no Departamento de Polícia Federal, conforme Lei Federal n.º 6815/80.
4.2.11 Classificação e
Reclassificação
Conforme Lei 9.394/96 e Lei
Complementar n.º170/98, artigo 26, Inciso IV, artigo 24 & único e a
Resolução nº 158/2008 do CEE- SC.
O avanço nos cursos e séries/ano por
Classificação e Reclassificação poderá ocorrer:
Entende-se por classificação/
reclassificação, o posicionamento/reposicionamento do aluno que permita sua
matrícula na série/ano adequada, considerando a relação idade-série/ano. Para
qualquer série/ano, além dos critérios de promoção e transferência, poderá ser
efetuada a classificação ou reclassificação do aluno, independente de
escolarização anterior, tomando por base sua experiência e grau de
desenvolvimento pessoal.
A reclassificação tomará como base as
normas curriculares gerais, cuja sequência deve ser preservada e, se constatar
apropriação de conhecimento por parte do aluno, superior a 70% dos respectivos
conteúdos, a escola deverá proceder de conformidade com a normalização
estabelecida no Capítulo IV.
Não poderá ser reclassificado o aluno
em dependência de disciplina(s) ou aquele que estiver reprovado na série/ano
cursada ou na dependência realizada.
A
eliminação de disciplina(s) isolada(s) é unicamente admitida pela prestação de
Exames Supletivos, prerrogativa exclusiva de instituições especialmente
credenciadas e autorizadas para este fim pelo órgão competente, não se
aplicando aos cursos de ensino regular e cursos de Educação de Jovens e Adultos
nas modalidades presenciais e à distância.
4.2.12 Regularização da Vida Escolar
No ato da matrícula ou num prazo máximo de 30 (trinta) dias, o aluno
deverá entregar à Secretaria os documentos necessários que comprovem sua vida
escolar.
Caberá
à Secretaria, ao término de cada ano, processar históricos escolares de todos os
alunos com a devida comprovação das séries anteriores.
O
aluno de 8ª série do Ensino Fundamental e de 3ª série do Ensino Médio não
receberá comprovante de conclusão de curso se houver alguma irregularidade nas
séries anteriores. O aluno não concluinte do Ensino Fundamental nesta UE e
concluinte do Ensino Médio desta UE não terá seu histórico de conclusão do
Ensino Médio expedido sem antes providenciar o histórico de conclusão do Ensino
Fundamental, em virtude do Sistema Série não imprimir sem esta informação. O
histórico escolar de conclusão somente será entregue após a devida
regularização.
4.2.13 Frequência
A aprovação do aluno está
condicionada ao mínimo de 75% (setenta e cinco) por cento de frequência às
aulas em relação à carga horária total do curso.
No Ensino Fundamental de 1º ano a 5º
ano, o registro da frequência caberá ao professor da turma, utilizando-se do
Diário de Classe. O mesmo procedimento caberá aos Professores de 6º ano a 8ª
série e Ensino Médio, cada professor será responsável pela chamada e registro
das faltas ou presenças do aluno. A Chamada deverá ser realizada diariamente ou
a cada aula.
Tendo
em vista todo o trabalho de inclusão social à qual a escola encontra-se
comprometida, observar-se-á a frequência diária do aluno registrada no Diário
de Classe. Os alunos que faltarem cinco dias consecutivos ou sete intercalados,
não ocorrendo comunicação, o professor deverá encaminhar à Direção e/ou à
Coordenação Pedagógica o registro para encaminhamento do APÓIA.
a) Aluna Gestante
A frequência mínima também será de 75% exigida para aprovação.
Não
existe tratamento diferenciado para a Gestante. O limite de ausência, portanto
será de 25%, o que corresponde no máximo 50 (cinqüenta) dias do calendário de
200 dias letivos.
O atestado médico assegura o direito do afastamento, sendo que a gestante
poderá realizar exercícios domiciliares.
b) Alunos com Problemas de Saúde
(Portadores de Afecções)
O aluno que apresentar atestado médico comprovando ser portador de
afecção (grave) poderá realizar tarefas domiciliares orientadas pelo Professor
e ser aprovado independente da frequência mínima exigida.
4.2.14 Documentação Escolar
Caberá à escola expedir históricos escolares e certificados de conclusão
de cursos.
Nos documentos expedidos deverão
constar informações objetivas, claras e sucintas sobre a vida escolar do aluno.
4.3 Proposta de Avaliação Institucional
É feita uma avaliação institucional da Unidade Escolar, no final do ano
letivo, de todo o coletivo e pais/responsáveis. A avaliação dos pais é efetuada
com uma representatividade em média de 33% dos pais de alunos, cuja função é
diagnosticar o trabalho do coletivo da escola e as sugestões apresentadas. Esta
avaliação também tem a função de diagnosticar quem são os alunos que a escola
atende.
4.3.1 Normas
de Organização e Convivência
Com a finalidade de aprimorar o bom funcionamento dos trabalhos
escolares, a articulação dos vários serviços e a interação qualitativa entre
diferentes atores que integram o contexto da escola, para o desenvolvimento do
Projeto Político Pedagógico Participativo, faz-se necessário estabelecer normas
de gestão e convivência.
Neste sentido, o coletivo da Unidade Escolar construiu e definiu com os
diferentes segmentos, pais, alunos, professores, serventes, direção, pessoal
técnico pedagógico e funcionários, critérios que visam orientar as relações
profissionais e interpessoais que ocorrem no âmbito escolar, bem como as
sanções e recursos cabíveis.
Para tanto necessitamos que:
4.3.2 Os Gestores (as)
Sejam conhecedores das leis, fornecendo informações
corretas a quem delas necessitar.
Estejam comprometidos com a luta dos profissionais da
educação.
Que cumpram suas funções com responsabilidade.
Que estejam comprometidos com o crescimento da unidade
escolar.
Que conheçam a comunidade escolar, tenham bom
relacionamento, tenham liderança, sejam equilibrados, respeitosos e conscientes
de suas funções.
4.3.3 Assistentes Técnicos Pedagógicos e
Especialistas
Sejam pessoas comprometidas com a comunidade escolar, com as lutas pela
qualidade de vida dos profissionais da educação e da sociedade.
Sejam capazes de desenvolver suas atividades de acordo com a
especificidade de sua função.
Se coloquem a serviço dos professores e alunos, auxiliando-os nos
problemas e dificuldades do cotidiano da escola.
Promova a dinamização das discussões pedagógicas, tendo como ponto de
partida o PPP, a Proposta Curricular, bem como sua opção teórica metodológica.
Sejam pessoas companheiras, criativas, ágeis, eficientes, práticas,
politizadas, sinceras, discretas, alegres e que tenham posição de classe.
No momento atual, o serviço de orientação pedagógica, apesar da
eficiência, não consegue atingir a demanda, acarretando uma sobrecarga pela
falta de pessoal.
4.3.4 Os Professores (as)
Sejam comprometidos com a construção de seu conhecimento, com a tarefa de
ensinar, competentes tecnicamente, politizados, com domínio de classe e
conteúdos, sejam mediadores na construção do conhecimento com seus alunos,
atualizados, atuantes nas lutas da categoria e da sociedade, possuidores de
ideais, estudiosos, bem informados, autênticos, que aceitem críticas e tenham
amor pela escola.
Tenham reconhecimento e valorização
profissional.
4.3.5 Serventes
Sejam comprometidas com a luta pela
melhoria da qualidade de vida, participantes de encontros, reuniões,
assembléias da categoria e de outras...
Sejam responsáveis, unidas,
organizadas, caprichosas e dedicadas ao trabalho. Disponíveis ao serviço e
tenham amor pela escola.
Sejam valorizadas pela comunidade
escolar, independente de raça, cores, credo.
Façam parte das decisões no coletivo
da escola.
Sejam pessoas amigas, alegres, bem
humoradas, justas, calmas, compreensivas, cordiais, pacientes, dinâmicas e
unidas.(Fazem parte da equipe: Francisca, Citônia, Nelcinda, Sandra, Juraci e
Dolíria).
4.3.6 Os Pais e as Mães
Sintam-se livres para falar e perguntar. Sintam-se participativos,
colaboradores, interessados. Livres para avaliar, aberto para discutir
problemas da educação; sejam incentivadores e companheiros de seus filhos,
atuantes, elo entre família e escola, exigentes, conscientes de seus
direitos/deveres, politizados, compreensivos, participantes dos problemas e
eventos da escola, compreendam seus filhos, sejam orientadores em suas
dificuldades e, acima de tudo, sejam amigos.
Entretanto constatamos que existe certa ausência de família na escola.
Acarretando o não acompanhamento do processo ensino/aprendizagem.
4.3.7
Os Alunos (as)
Sejam agentes transformadores.Participativos, criativos, responsáveis,
conscientes de seus direitos e deveres, críticos, ativos e democráticos.
Estudiosos, disciplinados, amigos, autênticos, organizados, sem medo,
inquiridores, alegres, atuantes, interessados, livres, motivados, saibam ouvir
e tenham vontade de aprender.
4.3.8 Estágio Curricular não Obrigatório
De acordo com a Lei 11.788 de
setembro de 2008, como prevê o Art. 2º “O estágio poderá ser obrigatório ou
não, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade,
área de ensino e do projeto pedagógico do curso.” O Protocolo de Intenções para realização de Estágio Não Obrigatório é
regido pela Política de Estágios da SED, Portaria nº15 de 26 de agosto de 2008, na qual
estabelece em sua Clausula Primeira – 1.2
“ O estágio como ato educativo, deverá integrar a proposta pedagógica da
escola e os instrumentos de planejamento curricular do curso[...]. Desta forma
esta Unidade Escolar, buscando conformidade com legislação,em parceria com
CIEE/SC possibilita este programa de estágio.
4.4 Normas de Convivência dos Professores e
funcionários
Para que a produção coletiva aconteça e a escola cumpra sua função social
é necessário o mínimo de organização. Por isso é importante para todos:
-
Observar e respeitar os horários de entrada e saída de
cada turno. (Pontualidade)
-
Aproveitar a hora atividade para leituras, preparação
de aulas e explorar os recursos didáticos disponíveis na escola.
-
Ser pontual na entrega das notas à Secretaria.
-
Dar continuidade à coleta seletiva do lixo, orientando
seus alunos, pelo seu exemplo no dia a dia, no pátio, na rua... Lembrando
sempre ao aluno esta responsabilidade!
-
No caso de problemas com alunos em sala de aula, o
professor primeiro resolve em sala, registrando o ocorrido no Diário de Classe
e somente encaminhará à Coordenação nos casos de reincidências.
-
No final da última aula, orientar os alunos a
organizarem as carteiras e a sala (luz, ventilador, cortinas...) diariamente.
-
Caso necessite faltar, comunicar à Direção, com
antecedência, para que a escola se organize.
-
Quando o professor mandar “substituto”, a Direção
deverá ser comunicada com antecedência e este deverá ser habilitado para a
função.
-
Toda a solicitação de materiais (pincéis, vídeo,
cartolinas...) deverá ser feita na portaria, evitando entrar na mesma.
-
As cópias de apostilas, provas, trabalhos (Xerox)
deverão ser solicitados com antecedência mínima de 24 horas à secretaria.
-
Quando necessitar fazer uso do vídeo ambulante ou da
sala de vídeo, reservá-lo Sala de Informática.
-
A retirada dos marcadores de quadro deverá ser feita na
portaria mediante a devolução dos usados. (máximo de 2 de cada vez)
-
No planejamento de Viagens de Estudo, apresentar
projeto ao setor pedagógico.
-
Entregar planejamentos nos prazos combinados.
-
O uso do telefone celular não é permitido em sala de
aula.
-
Serão evitados repasses e recados durante o recreio.
-
Quando necessitar de material de pesquisa, o professor
deverá se organizar com antecedência e retirar o material na Biblioteca.
-
Quanto ao cigarro, conforme Lei 7.592/89 não será
permitido fumar no ambiente escolar.
4.5.Responsabilidades
dos Alunos
1)Ter compromisso com a escola,
participando de todas as atividades desenvolvidas por ela.
2)Tratar os professores, funcionários e
colegas com respeito.
3)Zelar pela conservação do ambiente
escolar: no caso de estrago no prédio, mobiliário ou material de uso coletivo,
exigir-se-á do aluno o ressarcimento dos prejuízos causados.
4)Fazer uso dos lixeiros corretamente,
conforme orientação, em todo o espaço escolar.
5)Uso do uniforme ou roupas adequadas ao
ambiente escolar, é obrigatório para todos os alunos.
6)Conservar a sala limpa e organizá-la
no final de cada aula, conforme orientação dos
professores;
7)Ter muito cuidado com os livros
didáticos e de literatura. Em caso de perda ou estrago destes, o aluno terá que
ressarcir o valor do mesmo, ou substituí-lo .
8)Ser estudioso e atencioso nas aulas,
usufruindo ao máximo o conhecimento dos professores.
9)Lutar pelos seus direitos e participar
dos eventos promovidos pela escola.
10)Fazer todos os trabalhos e temas com
responsabilidade, e entregá-los nas datas combinadas com os professores.
Cabendo ao professor da disciplina resolver casos omissos.
11)Assistir todas as aulas, sem
perturbar colegas e professores. O aluno deverá ter 75% de frequência das aulas
dadas durante o ano letivo, conforme a LDB.
12)Não será permitido brigas, pichações,
algazarras e atos de vandalismo, no ambiente escolar e suas imediações, sob
pena de responder por seus atos.
13)Exercer valores como: companheirismo,
solidariedade, responsabilidade, criatividade, ética, estudo, respeito,
disposição de aprender, disciplina, persistência, ternura e consciência
coletiva.
14)O uso de chiclete e do corretivo será
controlado pelos professores, coordenação, direção e fará parte da avaliação comportamental.
15)Não será permitida a saída do
aluno antes do término das aulas, os
casos omissos e dos alunos maiores de idade deverão pedir autorização no SOE,
porém as saídas serão controladas.
16)Só será permitida a entrada atrasada
no colégio após os horários estabelecidos, somente com a presença do
responsável, o aluno só entrará na aula com autorização por escrito. Em caso de
atraso freqüente, será chamada a família para uma conversa, caso persista o
atraso, será encaminhado ao Conselho Tutelar.
17)Caso o aluno necessite de atendimento
de saúde deverá se dirigir ao coordenador de turno para ser encaminhado.
18)Quanto ao cigarro, conforme a
Lei 7592/89, está proibido fumar no ambiente escolar, bem como o
envolvimento com drogas lícitas ou ilícitas.
19)O namoro na escola não será
permitido.
20)No intervalo das aulas a saída das
salas será do professor, portanto o aluno deverá esperar o professor da próxima
aula chegar para pedir autorização, caso necessite sair.
21)Não será permitido o uso de objetos
alheios às atividades escolares como:
celular, fones de ouvido e outros
objetos e substâncias (alimentos e
etc.,) que atrapalhem a aula ou que coloquem em risco a segurança alheia. A
escola não se responsabiliza pela perda ou roubo de celulares, dinheiro e
outros objetos de uso pessoal.
22).CONFORME A LEI nº .14.363 de 25/01/06, não será permitido manusear ou atender
celular em sala de aula. Os professores terão autonomia para recolher o
celular, entregá-lo à Direção e só será devolvido aos pais.
23)A presença dos alunos na escola
extraclasse só será permitida mediante a apresentação da autorização da escola
e está condicionada à realização de tarefas pertinentes às aulas.
24)Os alunos que perturbarem as aulas,
prejudicando a aprendizagem da turma, quando esgotadas as possibilidades da
escola, serão chamados para uma conversa juntamente com a família e Promotoria
Pública.
4.6.Problemas com alunos
Serão tomadas as seguintes medidas:
1ª)
Conversa entre Professor e Aluno.
2ª) Caso não haja mudanças,
o Professor deverá registrar em seu Diário de Classe o fato ocorrido.
3º) Na reincidência do caso,
o Professor deverá dirigir-se ao SOE para conversar juntamente com os pais ou
responsáveis pelo aluno envolvido.
4º) Após o aluno ter
recebido três advertências registradas, receberá suspensão de três dias úteis.
5º) Caso o aluno continue
apresentando problemas, este deverá ser encaminhado à Direção e ao Conselho
Deliberativo, cabendo a este tomar as medidas cabíveis.
6º) Na ocorrência de alguma falta
grave, o aluno receberá advertência, mesmo sem ter ocorrido registros
anteriores (bebida alcoólica, agressões físicas dentro e fora da escola,
cigarro, qualquer tipo de arma, enfim qualquer atitude que venha pôr em risco a
integridade física ou a vida humana, o aluno receberá transferência no
ato). Sempre amparado pela questão
legal.
7º)Quando o problema do
aluno for relacionado à aprendizagem, este será encaminhado à Orientação
Educacional.
8º) Quando o aluno for
suspenso, os familiares serão comunicados por escrito e este deverá retornar à
escola com a presença dos pais/responsáveis. Os trabalhos e provas realizados
nos dias em que o aluno estiver suspenso cabe negociação com o professor.
9º) Após 05 (cinco) faltas
consecutivas ou 7(sete) faltas alternadas, a Escola entra em contato com a
família e depois comunicará ao Conselho Tutelar, através do APÓIA.
10º) Quando a escola esgotar
todas as possibilidades e o aluno e/ou familiares não aceitar encaminhamentos,
a U.E. buscará auxilio junto ao Conselho Deliberativo, APP, ao Conselho Tutelar
e a outros órgãos de instâncias superiores, sendo que neste caso a família
deverá sujeitar-se à decisão tomada por este coletivo.
11º) Quando o aluno fugir da escola caberá à
direção ou à orientação escolar comunicar à família e/ou responsáveis, solicitando o comparecimento na
escola.
12º) Caso ocorra o impedimento do exercício da
atividade profissional (professor) em sala de aula, bem como qualquer forma de
violência (física/verbal), caberá o registro do Boletim de Ocorrência.
4.7.Problemas de alunos
com professores
Quando a turma
tiver problemas com Professores deverá:
1º) Procurar
dialogar com o Professor e chegar a um entendimento.
2º) Conversar
com o Professor regente e este comunicar ao Setor Pedagógico.
3º) Mesa Redonda: acontecerá
quando as alternativas de encaminhamento entre Professor e Aluno estiverem
esgotadas, ou também poderá ser solicitada antes ou depois do Conselho de
Classe, para fins avaliativos ou encaminhamento de decisões.
4.8.Comunicações Gerais
1 - Na matrícula do aluno, os Pais ou
Responsáveis assumem o compromisso de acompanhar o aluno durante o ano letivo,
participar das reuniões e assembléias ou sempre que solicitado.
2
- O aluno deverá guardar suas provas, trabalhos,
registrando suas avaliações para seu controle.
3
- Quando ocorrer viagens de estudos, com alunos
menores, será solicitado autorização da família ou do Juizado de menores,
quando necessário, sendo de responsabilidade do professor organizador da
viagem.
4
- Quando o aluno deixar de realizar prova ou trabalho,
terá direito de fazê-lo, que deverá ser solicitado na secretaria, mediante
atestado médico ou justificativa, negociando com o professor.
GRATIFICAÇÃO DE
FUNÇÃO
|
|
% Sobre MAG. 10- A
|
VALOR
|
100 %
|
1.430,85
|
90 %
|
1.287,76
|
80 %
|
1.144,68
|
70 %
|
1.001,59
|
60 %
|
858,51
|
50 %
|
715,42
|
40 %
|
572,34
|
30 %
|
429,26
|
20 %
|
286,17
|
5.0.DIMENSÃO
FINANCEIRA
5.1.Captação e
aplicação de recursos
A
Escola de Educação Básica Coronel Lara Ribas é uma Escola Pública mantida por
Órgãos Estaduais e Federais, através de verbas específicas destinadas a
Educação, como por exemplo, o PDDE. A aplicação desta verba é decidida
coletivamente, em reuniões com APP e Conselho Deliberativo, podem ser
utilizados para a aquisição de recursos bibliográficos, material de expediente,
material pedagógico, materiais para a conservação e manutenção da estrutura
física da escola.
Porém, em grande período do
ano letivo, estas verbas não são suficientes para manter uma escola com
qualidade de atendimento, e, além disso, parte dos custos não é custeada por
tais órgãos, sendo necessário à realização de promoções pela Associação de Pais
e Professores para angariar recursos que
garantam o funcionamento mínimo necessário ao bom atendimento prestado pela
escola, para viabilizar o desenvolvimento de atividades extraclasse, para o
pagamento de consertos e reparos na escola, para aquisição de materiais
pedagógicos, entre outros.
Foram definidas neste ano em
Assembléia de Pais que a contribuição seria organizada e estabelecida pela nova
Diretoria Aclamada no dia 23/03/13 para que as famílias pudessem contribuir de
forma discreta e espontânea com recursos financeiros de acordo com suas
possibilidades objetivando o melhor andamento da unidade escolar.
Ciente da necessidade de tais promoções, a
comunidade escolar desenvolve no decorrer do ano letivo, com efetiva
participação da comunidade, algumas promoções, como festa Junina e rifas.
6.0.DIMENSÃO FÍSICA
Esta
Unidade Escolar é pública e tem como fonte mantenedora o Estado – SC.
Endereço: A Escola de Educação Básica Coronel Lara Ribas, está localizada
na Rua John Kennedy, n.º 1123, Bairro Passo dos Fortes, Chapecó, Caixa Postal:
804, Fone/Fax: 049 322 3142 e 3323 82 81
– CEP: 89805-500.
Oferece Educação Básica:
Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Possui
uma extensão de 6.400 metros quadrados. Atualmente a escola está sendo
reconstruída e para isso parte da estrutura foi demolida sendo que assim os
espaços precisaram ser reorganizados.
Ao lado da biblioteca, na posição em
direção à secretaria, existe uma sala ocupada por muitos livros didáticos, este
local já foi ocupado por um liberatório em vários projetos de contação de
histórias.
A escola ainda possui:
6.1.Biblioteca
A biblioteca conta com um acervo de 1.480 livros de
Literatura Infantil, 3.500 obras de literatura para atender alunos de 6º ano a
8ª série e Ensino Médio, 3.780 obras de diversos temas para leitura e pesquisa.
Além da assinatura e recebimento de periódicos e revistas das diferentes áreas
do conhecimento e pedagógicas.
O espaço da biblioteca não é satisfatório para o número
de alunos e profissionais da educação desta escola. Faltam mesas, estantes e
armários para conservar o material existente. Este setor precisa de
profissionais para atender os três turnos, sendo que este ano não tem
profissional para o atendimento.
6.2.Laboratório de
Informática
A Sala Informatizada, atualmente, conta com 24
monitores, 16 CPUs para alunos e 1 monitor e 1 CPUs computadores com dois
profissionais fazendo atendimento nos três turnos. Utilizada como suporte pedagógico de todas as
disciplinas do currículo e dos projetos desenvolvidos pela Unidade Escolar. O
projeto LEGO é viabilizado neste espaço, com o auxílio dos computadores.
6.3.Laboratório de Ciências
Este laboratório está desativado por falta de espaço
físico, sendo que estão guardados em um depósito os seguintes materiais:
·
Autolabor com
diversos materiais das três disciplinas citadas.
·
Microscópio Acoplado à TV.
·
Microscópios.
·
Acervo de pequenos animais de diversas classificações para
estudo e visualização.
6.4.Sala do SAEDE
O espaço
que corresponde ao SAEDE Misto possui armário com livros didáticos,
paradidáticos, teóricos bem como todos os equipamentos que são específicos para
o atendimento aos alunos.
6.5.Sala de Professores
Está incluído neste
espaço um banheiro unisex, um armário grande, com compartimentos (boxes) para
os professores, três armários de madeira para guardar materiais dos professores
e três mesas. Também a sala conta com um computador conectado à internet e à
impressora da Portaria e um roteador wireless.
6.6.Sala de Orientação Pedagógica:
A sala de orientação
possui quatro mesas num mesmo ambiente para atendimento pedagógico de alunos,
pais e professores e três computadores, conectados a internet e a impressora da
Portaria, um roteador wireless e uma a impressora da sala. A grande problemática deste ambiente é a
falta de privacidade, inibindo uma conversa mais aprofundada em determinadas
situações com as famílias dos alunos encaminhados. Este espaço precisa de mais
estrutura física para prestar atendimentos especificamente na área pedagógica.
O SOE está localizado no segundo piso da Unidade Escolar e não possui banheiro.
6.7.Sala da Secretaria
É um espaço para gerar os
documentos da escola, possuem duas mesas, dois computadores com acesso à
internet, uma impressora, armários grandes e pequenos, e dois arquivos. Este
conta com apenas uma secretária o que proporciona uma sobrecarga de trabalho
devido à quantidade de professores e alunos na escola. Existe a necessidade de
um espaço maior para abrigar todo acervo da escola.
6.8.Sala de Direção
É uma sala pequena com
duas mesas, um cofre, três armários e um computador conectado a impressora da
Portaria e acesso à internet. O espaço, atualmente, está com materiais que não
são próprios da direção. É um espaço com pouca ventilação e pouco espaço para
realizar atendimento aos pais e alunos, o que faz com que o espaço seja
utilizado para fins administrativos e financeiros apenas.
6.9.Portaria
É o espaço para recepção
e atendimento ao público em geral. Presta auxílio a professores nas impressões
e cópias das atividades, a alunos em solicitações de materiais e documentos
escolares. Esta sala contém uma mesa,
dois armários, um arquivo, uma bancada e duas impressoras sendo uma
multifuncional e outra comum. Este setor é muito utilizado por todos que
trabalham e frequentam a escola e conta hoje com uma pessoa que trabalha 40
horas semanais nos turnos matutino e vespertino, tornando-se necessário mais um
funcionário para auxiliar nos atendimentos e realização das rotinas de recepção
ao público e preparação de relatórios e documentos (dispõe também de um
funcionário para vigilância das 16:00 as 22:30 para maior segurança dos
alunos).
6.10. Almoxarifado
Esta sala é um local para
armazenar materiais de escritório, materiais didáticos, materiais de limpeza,
alguns equipamentos de eletrônicos e outros. Este espaço é pequeno e escuro,
com pouca ventilação, poucas prateleiras e muito material arquivado.
Entremeio a todos estes
ambientes há um banheiro unisex para atender o pessoal do administrativo da
escola.
6.11. Condições de
acessibilidade aos alunos com necessidades especiais
O
primeiro piso de nossa UE pode ser acessado por pessoas com necessidades
especiais, porém o acesso aos demais pavimentos é repleto de escadarias e
degraus devido às emendas para aumentar
o espaço físico desta Unidade Escolar impossibilitando o acesso a estas outras
áreas.
Com a
demolição de uma ala da escola e a construção da ala nova, os alunos dos turnos
do diurno estão utilizando como entrada e saída à rampa, que dá acesso direto
ao segundo piso, o que torna inacessível o terceiro e o primeiro piso da
escola.
6.12 Áreas de
convivência
Possuímos um Ginásio de Esportes, que
foi concluído em 2006 e uma quadra de esportes descoberta em precárias
condições. O ginásio é utilizado para a prática de Educação Física e eventos
festivos como a Festa Junina, sendo este o maior espaço que a escola dispõe.
6.13. Local de alimentação
A escola utiliza a área
coberta para servir o lanche para os alunos. Não possuímos refeitório
específico, o que compromete muito a qualidade da merenda consumida, visto que
o espaço é aberto, com correntes de ar constantes, além do movimento de pessoas
nessa área (Nutriplus empresa responsável pela alimentação)
A reivindicação de um
refeitório e de reformas na escola é antiga. Devido às péssimas condições de
estrutura do prédio e ao grande número de alunos que a escola atende, é urgente
a construção de uma nova escola, esta já está em andamento e a comunidade
escolar aguarda ansiosa.
6.14. Oferta de serviços
A
Unidade Escolar conta com aproximadamente 1.200 alunos, sendo que esta possui
dois banheiros masculinos totalizando nove
(09) boxes o mesmo acontecendo com os banheiros femininos. Concluindo que
este número não atende as necessidades desta comunidade escolar. Com a reforma
um dos banheiros passou a ser utilizado como depósito para os materiais de
higiene.
A escola possui rede de água da CASAN com caixa de água. O esgoto vai
para fossas sépticas. O lixo é selecionado para reciclagem. Há uma cisterna, a
qual coleta água para o abastecimento dos banheiros do ginásio de esportes.
Estacionamento arborizado, cercado, com capacidade para aproximadamente
15 (quinze) carros.
Toda extensão da escola está cercada com grades de
ferro. Há dois portões para alunos, sendo um utilizado para a chegada e saída no período Diurno e outro o Noturno e
para atendimento à Comunidade. O acesso ao portão oeste é feito por uma rampa e
os alunos não tem contato direto com a rua. Esta área foi viabilizada no início
de 2005 para dar maior segurança durante a saída das crianças da Escola.
7.0.METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS.
7.1.Metas para 2013
·
Garantir momentos de Avaliação e Reavaliação do trabalho
pedagógico dos turnos. Garantindo os planejamentos bimestralmente.
·
Garantir o número de alunos por sala, de acordo com o espaço,
conforme Lei 170/98.
·
Continuar com o trabalho da Coleta seletiva do Lixo,
avaliando e controlando a reciclagem em sala de aula, diminuindo o desperdício
de material.
·
Viabilizar condições para a inclusão e meios de aprovação.
·
Curso de Capacitação nas Áreas de Conhecimento.
·
Garantir momentos de confraternização.
·
De forma interdisciplinar, desenvolver trabalhos de
conservação do patrimônio.
·
Diminuir a violência na escola, através de trabalho
interdisciplinar, envolvendo o coletivo da escola.
·
Manter lanche com horários diferenciados, conforme
calendário.
·
Manter os projetos interdisciplinares.
·
Trabalhar com a comunidade o processo de inclusão.
·
Lutar pela finalização da construção da nova escola:
Instâncias da Unidade Escolar, juntamente, com a comunidade.
7.2.Projetos da Escola
Projeto de leitura semanal.
O QUÊ – Projeto
de leitura semanal.
QUANDO – Início
mês de abril.
COMO –
Professores ficarão responsáveis por organizar um texto ou os materiais
(livros) necessários para a leitura e este estaria vinculadas a produção
textual e avaliação.
QUEM – Todos os
professores da escola.
PÚBLICO ALVO –
Professores, alunos e funcionários.
Projeto de leitura familiar – PROJETO
TRILHAS
O QUÊ – Projeto
de leitura familiar
QUANDO – Início
de abril
COMO –
Organização de material em sacolas, para que os pais possam ler com seus filhos
em casa.
QUEM – Professor
do 1ºano de Ensino Fundamental
PÚBLICO ALVO –
Professores, pais, alunos do 1ºano do Ensino Fundamental.
Projeto de leitura e gêneros textuais
diversificadas.
O QUÊ – Feira do
livro; Grupo de contação de Histórias; Sarau de Poesias; Varal literário;
Jornal na sala de aula; Produção literária; Blog do leitor; Momento de leitura,
escrita e socialização; Resenha e resumo de obras literárias, Gincana Cultural;
Pesquisa literária através de temas; Estudo de diferentes Gêneros: Crônica,
canto, novela, fábula, adivinhações, ditados populares, quadrinhos.
QUANDO – Maio a
agosto. (a combinar)
COMO –
Planejamento nos dias de estudo, organização das atividades acima relaciona
durante o processo com exposições freqüentes no espaço escolar, para que toda a
escola e comunidade escolar possam ler e se apropriar das diferentes tipologias
e gêneros textuais.
QUEM –
Professores das séries iniciais e de Língua Portuguesa.
PÚBLICO ALVO –
Professores, alunos e comunidade.
Projeto Valorizando a Vida.
O QUÊ – Projeto
Valorizando a Vida: Melhorar a convivência, leitura e escrita.
QUANDO – Durante
o ano letivo de 2013.
COMO – Recreio
dirigido orientado, momentos de leitura em sala de aula, visita no literatório
da Unochapecó e ao SESC, filmes educativos sobre o tema, teatros, varal
literário, músicas, poesias, paródias etc.
QUEM –
Professores e alunos do 1º ao 5º ano das séries iniciais.
PÚBLICO ALVO –
Professores e alunos.
Mudanças: espaciais, culturais e
linguísticas.
O QUÊ – O
Projeto Mudanças espaciais, culturais e linguísticas envolvendo as disciplinas
de História, Geografia e Língua Portuguesa prevê a leitura a partir das mais
variadas linguagens.
QUANDO –
Primeiro semestre de 2013.
COMO – Estudo de
textos, filmes, músicas, poesias, maquetes, desenhos, documentários e viagens.
A partir do filmes Narradores de Javé, trabalhar linguagens diversas das
regiões brasileiras na Língua Portuguesa, através de textos, poesias, músicas e
teatros. Na História trabalhar os conceitos básicos de História: História Oral,
História Documental, Tempo e Espaço, e o Sujeito Histórico. Na Geografia
trabalhar o Espaço Territorial Brasileiro, Cartografia, Transformações do
espaço.
QUEM –
Professores, alunos, acadêmicos do PIBID de História e Geografia.
PÚBLICO ALVO –
1º ano 03 e 04 do Ensino Médio.
A Escola conta também com os
projetos de participação de toda a
equipe de professores, alunos e funcionários bem como a APP (Associação de Pais
e Professores) na organização e execução dos eventos como:
·
Projeto Festa Junina – Prevista no Calendário Escolar no mês
de junho, onde serão realizadas apresentações culturais pelos alunos e
comercializadas comidas típicas da cultura caipira.
·
Projeto da Feira do Conhecimento – Prevista no Calendário
Escolar para o mês de agosto, onde toda a Escola, professores, alunos e
funcionários se envolvem na organização e execução da mesma, planejando
trabalhos, socializações, exposições de tudo que foi trabalhado durante o
primeiro semestre, bem como amostra da continuidade dos projetos.
·
Projeto Dia das Mães
7.3.Responsáveis pelas ações
Todos os professores da Unidade Escolar, bem como coordenação
e funcionários, juntamente com os alunos, família e comunidade escolar.
7.4. Período de desenvolvimento
O período de desenvolvimento das ações
dar-se-á durante o ano letivo de 2013 e se necessário em anos posteriores.
Objetivando que as ações sejam positivas.
7.5. Resultado esperado
O
resultado das mudanças será avaliado no decorrer do ano letivo.
(alguns dados
retirados do PPP 2013)
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