A escola
Fotos: Bernardo Luza / Ceom
A escola é somente uma das inúmeras fontes
do conhecimento a que os jovens têm acesso, mas pode fazer a diferença, pois
possui o poder de, por meio do contato cotidiano dos docentes com os alunos,
capacitar não para a” pobreza política” e para a acomodação, mas para a
autonomia de pensamento e para novas descobertas científicas, esclarecendo,
inclusive, que a indiferença é um dos elementos que impede os sujeitos de
fazerem a “diferença” no espaço em que vivem.
A
reflexão, por parte das escolas em geral, acerca dos conteúdos trabalhados em
sala de aula é de suma importância. É essencial, no entanto, que se reflita até
que ponto os conteúdos que são contemplados no processo de aprendizagem
informam e educam para o exercício da Cidadania. Em alguns casos, a preocupação
central dos docentes limita-se a uma execução fiel do plano de ensino. Esses
acabam por deixar de lado a reflexão acerca de seu posicionamento dentro de uma
sociedade onde as pessoas são tratadas de forma igual, mas deveriam ser, onde
as pessoas não possuem o mesmo poder aquisitivo, mas deveriam possuir, onde a
maioria das pessoas não participa ativamente, não se posiciona, não pensa na
coletividade, mas deveria assim o fazer.
Deve-se considerar que os jovens
pesquisadores, no entanto, alunos de ensino fundamental e médio devem ter este
incentivo desde o início, para tornar um país mais igual e com oportunidades
para todos. O PIBID é o grande diferencial e que torna visível a realidade do
ensino no Brasil, proporciona ao acadêmico uma visão antecipada e experiência
para futuras intervenções, de certo modo, inovar, mudar a forma de se trabalhar
com os alunos, talvez outro paradigma e consequentemente tornar uma sociedade
cada vez mais desenvolvida e com um pensamento inovador.
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