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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Modernização Agrícola

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As atividades agrícolas estão em constante processo de inovação para obter maior produtividade. Nesse contexto, durante a década de 1950, ocorreu de forma mais intensa o processo de modernização da agricultura que envolveu um grande aparato tecnológico provido de variedades de plantas modificadas geneticamente em laboratório, espécies agrícolas que foram desenvolvidas para alcançar alta produtividade, uma série de procedimentos técnicos com uso de defensivos agrícolas e de maquinários.  Todo esse processo ficou conhecido na década de 1960 como Revolução Verde, programa financiado pelo grupo Rockefeller, sediado em Nova Iorque. Sob o pretexto de aumentar a produção de alimentos para acabar com a fome no mundo, o grupo Rockefeller expandiu seu mercado consumidor, fortalecendo a corporação com vendas de verdadeiros pacotes de insumos agrícolas.  Esse programa surgiu com o propósito de aumentar a produção agrícola através do desenvolvimento de pesquisas em sementes, fertilização

Reestruturação produtiva

Reestruturação produtiva refere-se aos sucessivos processos de transformação nas empresas e indústrias, caracterizados pela desregulamentação e flexibilização do trabalho, fruto da Acumulação Flexível e das novas tecnologias da Terceira Revolução Industrial. A reestruturação produtiva emergiu a partir da década de 1970, em função da grande crise do capitalismo e da derrocada do paradigma fordismo/taylorismo em meio ao processo de produção e acumulação industrial. Nesse contexto, emergiu, no plano econômico, a retomada do modelo liberal – ou neoliberal –, pautado na predominância máxima do setor privado e a mínima intervenção do Estado na economia. No plano administrativo, a implementação do Toyotismo como modo de produção passou a ser a nova tônica do desenvolvimento. O trabalho especializado, marcado pela alienação da complexidade da linha fabril e pela repetição de uma mesma função pelo trabalhador, foi substituído pela flexibilização das funções: o empregado passava a s

O Espaço Geográfico Rural

A ação Humana sobre o antrópica, chamamos espaço Geográfico é natural um trecho da caracterizado por dois aspectos:superfície terrestre que não -A velocidade das sofreu nenhuma ação transformações é muito rápida.humana. - Organização de espaço, cada espaço é ocupado com funções específicas. Podemos dizer que essas duas classificações de espaços são dinâmicas ? Nas duas classificações podemos observar um certo dinamismo nas suas transformações. Os espaços não é estático. A Revolução Agrícola e o espaço Geográfico Inicialmente, a transformação do espaço natural pela ação humana foi baseado em uma economia predatória. Isso significa que os primeiros agrupamentos humanos viviam da coleta de frutos, raízes, da pesca e da caça, nada era produzido tudo se retirava da natureza. O nomadismo foi o modo de vida, marcado pelo constante deslocamento pelo espaço geográfico. Ele foi responsável pela expansão da população humana por quase toda superfície terrestre. O Sedentarismo foi um processo

A ROTA PARA A CIÊNCIA NORMAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Bernardo Luza Discente de Geografia bernardoluza@hotmail.com Kuhn, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas/Thomas S. Kuhn; tradução Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. -10. Ed. São Paulo: Perspectiva, 2011.                   Tema : Experimentação e Ciência: Um elo de desenvolvimento social.                                          Ao iniciarem no Brasil, na década de 1960, as primeiras feiras escolares serviram para familiarizar os alunos e a comunidade escolar com os materiais existentes nos laboratórios, antes quase inacessíveis e, de certo modo desconhecidos na prática pedagógica. É importante destacar que desde os anos de 1950 e mais fortemente no final da década de 1960 foram difundidas diferentes abordagens de ensino, baseadas na problematizarão e realização de experimentos para o ensino de ciências.       O ensino nos projetos implica em um olhar diferente do docente em

Geografia de Chapecó

A influência do capital agroindustrial na distribuição sócio-espacial urbana do município de Chapecó no sul do Brasil (Resumo) O Brasil tornou-se, nesses últimos 30 anos, o maior exportador de carnes de aves do mundo e o terceiro na produção desse produto, só perdendo para Estados Unidos (16.162 mil toneladas) e China (10.350 mil toneladas). O país produz 9.335 mil toneladas de frango por ano e exporta 2.713 mil toneladas principalmente para a Ásia, Oriente Médio e Europa. Essa liderança é conseqüência da atividade de um grande complexo de agroindústrias instaladas em uma região no extremo oeste do Estado de Santa Catarina, situado no sul do Brasil. Neste pólo agroindustrial destaca-se a cidade de Chapecó, onde se localiza uma das maiores produtoras e exportadoras mundiais de carne de frango: a empresa Sadia S/A, que exporta para mais de 100 países no mundo. O sucesso da produção agroindustrial na região e, principalmente, da indústria Sadia, em Chapecó, se deu graças à organ