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Mostrando postagens de junho, 2013
REFLEXÕES SOBRE PRÁTICA DOCENTE E FEIRAS CIENTÍFICAS ESCOLARES: EXPERIÊNCIAS A PARTIR DE PROJETOS DE GEOGRAFIA   Wagner Batella, Annelise Schmidt, Claudia Tosatti Piovesan, Bernardo Luza.   Resumo : As feiras científicas escolares representam um momento importante do calendário escolar de muitas escolas de educação básica. Não apenas por propiciar a interação com a comunidade, mas também por ser um importante espaço para o desenvolvimento de diversas habilidades pelos estudantes. Esses eventos, que muitas vezes não ocorrem em espaços formais de sala de aula, contribuem para a formação de uma cultura de pesquisa e permitem que os professores elaborem práticas voltadas para o acompanhamento de projetos temáticos elaborados pelos alunos. Este texto objetiva tecer considerações sobre as feiras científicas escolares e as práticas docentes. Para isso, relata a experiência vivida no âmbito do Subprojeto PIBID de Geografia da UFFS e dos projetos elaborados para apresentação

A pecuária brasileira

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O Brasil destaca-se por ter uma das maiores pecuárias do mundo, embora este setor apresente alguns problemas relacionados à criação do gado. Alguns fatores afetam o rendimento da pecuária brasileira, tais como: baixos níveis culturais, práticas defeituosas, inadequação da estrutura fundiária, grandes distâncias, baixo nível tecnológico, alto preço dos medicamentos. Aproximadamente 25% do território brasileiro é formado por pastagens naturais e artificiais, tal área vem crescendo moderadamente. O rebanho bovino brasileiro apresenta 161 milhões de cabeças, sendo insuficiente os pastos para alimentá-los. Mas este problema tem solução, pois as condições climáticas brasileiras são favoráveis. O Brasil possui dois tipos de criação de gado, são elas: 1. Intensiva – suas características são: - áreas limitadas - rebanhos escassos - alto rendimento - aplicação de métodos científicos - destinada á produção de leite - proximidade dos grandes centros urbanos Exemplo : Vale do Paraíb

O milho no Brasil

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O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, totalizando 53,2 milhões de toneladas na safra 2009/2010. A primeira ideia é o cultivo do grão para atender ao consumo na mesa dos brasileiros, mas essa é a parte menor da produção. O principal destino da safra são as indústrias de rações para animais. Cultivado em diferentes sistemas produtivos, o milho é plantado principalmente nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. O grão é transformado em óleo, farinha, amido, margarina, xarope de glicose e flocos para cereais matinais. O estudo das projeções de produção do cereal, realizado pela Assessoria de Gestão Estratégica do Mapa, indica aumento de 19,11 milhões de toneladas entre a safra de 2008/2009 e 2019/2020. Em 2019/2020, a produção deverá ficar em 70,12 milhões de toneladas e o consumo em 56,20 milhões de toneladas. Esses resultados indicam que o Brasil deverá fazer ajustes no seu quadro de suprimentos para garantir o abastecimento do mercado interno e obter exceden

Copa do Mundo Brasil 2013

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Divulgação/Portal da Copa   A previsão oficial atual do custo total das construções e reformas dos 12 estádios que serão utilizados na Copa do Mundo de 2014 é de R$ 6,904 bilhões. O valor é R$ 992 milhões superior à previsão inicial do Ministério do Esporte, divulgada em janeiro de 2010, na Matriz de Responsabilidades da Copa (veja tabela abaixo), documento assinado pelas autoridades públicas brasileiras que contém a previsão de custos e prazos das obras planejadas pelo país para receber o Mundial de futebol. PREVISÕES OFICIAIS DE CUSTO DOS ESTÁDIOS DA COPA (EM R$ MILHÕES) Estádio Em janeiro/2010 Em abril/2012 Arena Amazônia (AM) 533 533 Arena da Baixada (PR) 151 234 Arena Fonte Nova (BA) 592 592 Arena Pantanal (MT) 454 519 Arena Pernambuco (PE) 491 530 Beira-Rio (RS) 143 330 Castelão (CE) 452 623 Arena das Dunas (RN) 413 350 Estádio Nacional (DF) 702 800* Itaquerão (SP) 820 890** Maracanã (RJ) 705 808 Mineirão (MG) 456 695 Total 5.912 6.904 Fonte:

Multinacionais brasileiras

A nova divisão internacional do trabalho é cada vez mais determinada pelas estratégias das empresas multinacionais, ou transnacionais. São empresas que geram grande parte das receitas em operações fora do seu país de origem. Essa é uma tendência que cresceu no bojo da globalização das últimas décadas do Século XX. Dois aspectos principais chamam a atenção no recente Relatório Mundial de Investimentos da UNCTAD (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento), recentemente divulgado. O primeiro é que os investimentos diretos estrangeiros (IDE´s) globais estão em franca recuperação e cresceram 28,9% em termos nominais em 2005. O segundo aspecto é o crescimento dos investimentos Sul-Sul, entre países em desenvolvimento. Tradicionalmente a internacionalização das operações dos grandes conglomerados globais se dava na direção Norte-Sul. Desde a década de 1970, as empresas européias, norte-americanas e japonesas expandiam suas operações e isso representava um choque de c

Países Capitalista e Socialista

  Até o século XVIII, o comércio era a principal atividade econômica da Europa, proporcionando grandes lucros à burguesia comercial. Nesta época começaram a surgir novas técnicas de produção de mercadorias. Como exemplo podemos citar a invenção da máquina a vapor, do tear mecânico e, conseqüentemente, dos lucros da burguesia. Surge, deste modo, um novo grupo econômico, muito mais forte que a burguesia comercial. Cabia a burguesia industrial a maior parte dos lucros, enquanto a grande maioria dos homens continuava pobre, Uns continuaram trabalhando a terra arrendada, outros tornaram-se operários assalariados. Essa situação histórica é conhecida como Revolução Industrial. O primeiro país a realizar a Revolução Industrial foi a Inglaterra, em 1750. Posteriormente, já no século XIX, outros países realizaram a Revolução Industrial: França, Alemanha, Bélgica, Itália, Rússia, Estados Unidos e Japão. O capitalismo industrial, firmando-se como novo modo de vida, fez com